Por DAVISON
COUTINHO - Via Mídia Informal -
A Rocinha,
maior favela do Brasil, sofreu mais uma noite de violência: tiroteio, assalto a
agência do Banco do Brasil, a morte de um jovem de 16 anos e mais um morador
ferido, tudo isso em apenas uma noite. Pacificada desde 2012, a Rocinha tem
sido local de violência e assaltos nos últimos anos. Moradores questionam o
papel e funcionalidade da UPP e temem que a comunidade perca as agências
bancárias que auxiliam a vida do morador.
Um jovem de
16 anos, identificado como David, não resistiu aos ferimentos e morreu: e a
morte de quem mora na favela se resume apenas nisso, é apenas mais um favelado
que perde a vida, vítima da violência que recrudesce nas favelas do Rio de
Janeiro. E em nossa sociedade vira apenas mais um número. Mais uma família
destruída pela falta de uma segurança pública eficaz e que deveria ter como
objetivo a proteção dos cidadãos, e não a humilhação e repressão aos moradores.
No último
mês os caixas eletrônicos dos bancos 24h tiveram seu funcionamento interrompido
na Rocinha e serão retirados da comunidade, devido aos assaltos. Não temos mais
como usar esse serviço. A Rocinha sempre foi famosa por abrigar uma variedade
de comércios e agências bancarias, e hoje corremos o risco de retroceder. A
cada dia recebemos a notícia de que um comércio foi assaltado. Onde está a
segurança da comunidade?
Hoje,
saímos de casa e não sabemos como será para retornar. Os tiroteios viraram
rotina na vida dos moradores e a insegurança só aumenta. Moradores desabafam
nas redes sociais criticando a violência na Rocinha e o papel da segurança que
a UPP deveria trazer aos moradores.
Atenção,
governador Pezão e secretário Beltrame, qual a reposta para essa população de
200 mil habitantes? Vamos ficar aguardando os próximos episódios de violência
ou já deu para perceber que o caminho para segurança é outro?
QUE DEUS
PROTEJA A TODOS NÓS!