HELIO FERNANDES -
Arrogante,
pretensiosa e se julgando acima de todos, retirou 3 bilhões e 500 milhões do
Fundo Soberano. Foi criticada pelo fato de estilhaçar essas reservas, apenas
para "cobrir" a incompetência da desadministração, e "fechar as
contas". Não gostou dos que "lamentaram" o fato, esperava ser
aplaudida.
Lá da ONU,
representando o Brasil, cujo presidente desde 1948 discursa na abertura, entre
as contradições e o desacerto das posições, disparou: "É um absurdo que
fiquem contra recorrer ao Fundo Soberano, que foi criado para isso". E
ficou rindo com expressão de desprezo para os adversários e os que fizeram
comentários desfavoráveis a ela.
Qual o valor desse Fundo?
Lula,
presidente, e Dilma, sucessora, afirmativa com a maior satisfação, dando a
impressão de ser rigorosamente verdadeiro: "Esse Fundo Soberano do Brasil
é uma conquista inédita, são 200 Bilhões inteiramente livres". Jamais
explicaram se era em REAIS ou DÓLARES, deixemos na incógnita.
Mas
utilizamos a informação do Globo, revelada ontem: "A decisão de sacar 3
bilhões e 500 milhões de reais, para fechar as contas de 2014 vai deixar essa
poupança praticamente zerada". Isso é textual. O Globo não erra. Pode
cometer "equívocos jornalísticos na interpretação dos fatos", como eles
mesmos confessam na fase de revisão desses "comportamentos jornalísticos equivocados
do passado".
Agora
quero colocar a questão para ver se surge alguma resposta. Lula e Dilma
"não sabiam de nada” quando afirmaram que esses, Fundo Soberano valia 200
BILHÕES? alguém errou na aritmética (que chamam primariamente de matemática), e
retirando 3 bilhões e 500 milhões do total de 200 bilhões, a poupança
desaparece? Ou "sacaram" em outras oportunidades, sem comunicar é coletividade
ou ao cidadão - contribuinte- eleitor?
Outros “rombos para fechar as contas”
Tiveram
que executar malabarismos econômicos, financeiros e administrativos para que
conseguissem fazer caixa. "Arranjaram" sete BILHÕES com empresas
devedoras do REFIS. É uma forma de favorecer os que devem e não pagam, embora
tenham recursos. Vejam as empresas de porte, que devem e financiam com grandes
vantagens, descontos e privilégios. E ainda assim não pagam.
Agora, o
governo, precisando urgentemente de recursos para suprir a incompetência
recorrem, a esses devedores relapsos, mais "bondades". Suprimiram as
multas, abandonaram os juros, "mas têm que pagar agora".
Pagaram,
claro. Só que o governo vai criando e estimulando gerações de
"devedores" espertos atentos, "é melhor não pagar agora,
refinanciamos, depois pagaremos muito menos".
Com juros
de 11 por cento, o mais alto do mundo, sem falar que o dólar "sobe sem o
governo saber o que deseja", aumentando mais a divida, para esses empresários
devedores "pelo fato de ser um bom negocio", cobram TAXA ZERO de
juros. E insistem que o “Fundo soberano é para isso". Antigamente a
afirmação era inteiramente diferente. Ainda vou falar muito de Dona Dilma em
Nova Iorque, embora não esteja mais lá.
Porque Lewandowski assumiu
De 1889
até 1946, a sucessão presidencial no Brasil (e no EUA) era a seguinte.
Presidente, vice (que presidia o senado com direito a voz mas não a voto),
presidente do senado, presidente da Câmara, presidente do Supremo. Os
constituintes acharam que "era muito senado", mudaram, aplaudidos.
Ficou
assim. Presidente, vice, presidente da Câmara, presidente do Senado, presidente
do Supremo. Muito mais correto, não mudou mais até hoje. Agora, o fato
surpreendente, os EUA IMITARAM o Brasil.
Oito anos
depois os EUA aprovam a emenda constitucional número 24 REVOLUCIONÁRIA.
Acabaram com a presidência ininterrupta que vigorava desde e Constituição de
1788. Estabeleceram o mandato de quatro anos, uma possível reeleição de outros
quatros, depois mais nada. Nem eleito nem nomeado.
Reagan,
que surpreendentemente saiu com uma popularidade de 81 por cento, quis ser
Embaixador na ONU. Alegação: esse órgão funciona nos EUA, mas nada a ver. A
Suprema Corte "fulminou" a pretensão.
Aproveitando,
Democratas e Republicanos, por unanimidade, resolveram mudar a linha de
sucessão presidencial. Fizeram como no Brasil, colocaram o presidente da Câmara
na frente do presidente do Senado.
Em época
de desincompatibilização acontece tudo. Primeira sucessão na Guanabara, Carlos
Lacerda não quis passar o cargo ao sucessor eleito, Negrão de Lima. O vice,
Rafael de Almeida Magalhães, também não quis. O presidente Alerj, André
Guimarães candidato é reeleição como deputado estadual não podia assumir. O
cargo então foi ocupado pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador
Vicente Faria Coelho. Isso 5 de dezembro de 1965, logo depois do golpe.
PS- Genética
é isto. O neto de 18 anos de Emerson Fittipaldi, conquistou a Fórmula Renault
da Inglaterra. São 15 provas, já foram disputadas 13, ele ganhou 10, ninguém
pode alcança-lo.
PS2- Mais
genética. Seu irmão de 13 anos (neto mais jovem de Fittipaldi) Já ganhou prova
de Kart. Lá mesmo na Europa.
PS3-
Inacreditável a derrota da seleção brasileira de Vôlei do Bernardinho contra a
Polônia. No quarto set o Brasil fez 21 a 18, parecia garantido o quinto, de
desempate.
PS4- A
Polônia fez sete pontos seguidos, chegou a 25, continuamos nos 21, não fizemos
nenhum. Jamais assisti uma final como essa. A Polônia comemorou com muita elegância,
aplaudindo os jogadores do Brasil.
PS5- A
seleção feminina de José Roberto Guimarães, venceu ontem o Canadá, 3 jogos, 3
vitórias. Não perdeu nenhum set, passou a segunda fase.
Amanhã, sábado
O discurso eleitoreiro e vergonhoso da
presidente Dilma. Apoiando o terrorismo, e confessando: "O Brasil quer
entrar para o Conselho se Segurança". Logo depois das barbaridades que
"perpetrou", esse Conselho, por unanimidade, condenou o Estado Islâmico
e apoiou os bombardeios.