Via 247 -
Contrariados com o apoio da chapa “Aezão” ao ex-prefeito Cesar Maia;
ex-ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o
prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), abrem novas frentes de
apoio a presidente Dilma no Estado; Lupi anuncia candidatura própria ao
Senado, apoio ao governador Pezão e a presidente Dilma; já Paes vai
coordenar a campanha presidencial petista no Estado apesar de seu
partido dividir palanque com o presidenciável tucano Aécio Neves.
Em resposta ao movimento pro-Aécio no Rio de Janeiro, o ex-ministro
do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, anunciou que vai
concorrer ao Senado no Estado com o objetivo de apoiar a reeleição de
Dilma Rousseff.
O PDT faz atualmente parte da chapa do candidato ao governo do Estado
do PMDB, Luiz Pezão, que terá o ex-prefeito Cesar Maia (DEM)
concorrendo ao Senado.
“Não há hipótese de apoiarmos Cesar Maia para o Senado. A saída que
encontrei é me lançar candidato. Vamos manter uma linha de coerência,
com candidatura própria ao Senado e apoio a Pezão e à presidente Dilma”,
disse Carlos Lupi.
Contra o “bacanal eleitoral” no Rio, como define, o prefeito do Rio
de Janeiro Eduardo Paes (PMDB) também decidiu se engajar na campanha de
Dilma. A ideia é assumir a coordenação da campanha presidencial petista
no Estado, em retaliação à decisão do seu partido de apoiar seu maior
desafeto ao Senado, Cesar Maia.
“A médio prazo, o Eduardo Paes estará mais perto do PT do que do
PMDB, já visando às eleições de 2016”, disse Washington Quaquá,
presidente regional do PT.