DANIEL MAZOLA -
Condenado
pelo STF brasileiro a 12 anos e sete meses de prisão em regime fechado, o
ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, tem chances
reais de extradição, o que pode acontecer daqui a uns seis meses, bem perto da
eleição presidencial brasileira, para terror de Dona
Dilma Rousseff, Lula, postes e agregados.
Estão
apavorados. O maior medo da cúpula petista é que a Polícia e a Justiça da
Itália tenham sucesso na devassa em contas correntes e operações bancárias feitas
pelo mensaleiro. Anteontem ele foi indiciado por falsidade ideológica, crime de
substituição de pessoa e falso testemunho a um oficial público.
Segundo a
Polícia Italiana, antes de ser preso no dia 5 de fevereiro, Pizzolato fez
transações bancárias de milhares de Euros. Documentos analisados até agora
demonstram que ele se preparava para grandes investimentos na Itália. Os
italianos analisam três computadores e vários pen drives apreendidos na casa
que ele alugava em Porto Venere, perto de La Spezia.
Vazou a
informação, na Itália, que Pizzolato estaria disposto a fornecer mais dois
computadores com informações comprometedoras sobre os petistas. O material
serviria para provar que sua extradição representaria risco concreto de morte. Como
já falei aqui mesmo, Pizzolato teme ser um novo Celso Daniel, prefeito petista
de Santo André barbaramente assassinado em 2002.
Através
de informações da Interpol, a Polícia Federal acredita que Pizzolato tinha uma conta
corrente em banco suíço, que já estaria monitorada. Também há informações sobre
pelo menos duas contas correntes abertas na Espanha, que não se sabe se entram
no monitoramento. Os dois novos computadores onde estariam as bombas que
Pizzolato ameaça estourar, em troca de uma deleção premiada com os italianos,
supostamente estão guardados em território espanhol. Será verdade ou blefe?
A extradição de Pizzolato é potencialmente destrutiva para a
reeleição e pode mudar todo o panorama da corrida presidencial. Certeza mesmo, só uma, isso é um
enorme pesadelo para o ano reeleitoral de Dona
Dilma Rousseff, fazendo a alegria de Campos, Marina e Aécio. Não faz muito tempo,
nem sonhavam com o segundo turno. Agora, se imaginam com chances. Quem diria.
Danos de
R$ 5,5 milhões ao erário
O MPF
sustenta a tese de que a gestão de Pizzolato no marketing do Banco do Brasil
causou danos de R$ 5,5 milhões ao erário, isso nas operações com as agências de
publicidade de Marcos Valério.
Mas acontece
que um parecer dado em 2012 pela conselheira Ana Arraes, do Tribunal de Contas
da União, que foi acompanhada pela maioria de ministros do TCU, isentou as
agências de devolverem a grana ao BB.
Como sabemos,
Ana Arraes é a mãe do presidenciável Eduardo Campos (PSB). O ex-aliado petista agora
quer o lugar de Dona Dilma Rousseff, está em campanha e brigando. O quê
acontecerá agora, apoio materno?
CPI é
ferramenta de campanha no RJ
Vêm aí a “CPI do
Vandalismo”, protocolada quinta-feira na Assembleia Legislativa do Rio, com 41
assinaturas, vai ser instalada e pretende cercar o PSOL, e quem diria o PR e o
PT. Os deputados da base do desgoverno Cabral Filho, vão pedir a quebra de
sigilos fiscal e telefônico de dois ativistas: Elisa Quadros, a Sininho, e Sebastião
Machado Jr, o Nayt. Eles são suspeitos de ligação direta com dois
deputados, o estadual Marcelo Freixo (PSOL) e o federal Garotinho (PR),
respectivamente. Cabralzinho colocou sua tropa de choque política em ação.
Essa “CPI” é ilegítima, será usada como ferramenta eleitoral.
É uma clara operação montada, nitidamente apoiada pela mídia corporativa, para
tentar recuperar a imagem do desqualificado e desclassificado governador. Tarefa
que será como ressuscitar cadáver. Mas como na política até defuntos carbonizados
podem levantar das tumbas, será necessário ocupar as galerias da Alerj, para fiscalizar
e pressionar os nobres legisladores, para que não cometam injustiças, visando apenas
o êxito no pleito de outubro.
Escândalo na Petrobras
É mais
um fantasma, os espectros não deixam Dona Dilma
Rousseff, Lula, postes e agregados em paz. O governo petista está
apavorado com os desdobramentos de mais um escândalo internacional que envolve
a Petrobrás.
Ex-funcionários
da transnacional holandesa SBM Offshore denunciaram que, entre 2005 e 2011, a
empresa pagou US$ 250 milhões em subornos. Deste total, US$ 139 milhões foram
destinados a comissões pagas a intermediários e a funcionários da Petrobras.
A holandesa
SBM é investigada por autoridades da Holanda, Inglaterra e do Departamento de
Justiça dos Estados Unidos desde 2012, por supostos pagamentos de suborno a
empresas, inclusive estatais, e autoridades na Guiné Equatorial, Angola,
Malásia, Kazaquistão, Itália, Iraque e Brasil.
Deus
muda a “república dos banqueiros”?
Pensem, ou
melhor, imagine o mercado financeiro, seus bancos, bancários e banqueiros,
sendo obrigados a jurar a Deus para fazer o seu trabalho, com integridade e de
acordo com certas regras éticas. Acreditem! Uma regra assim deverá ser baixada
para os 90 mil funcionários do setor bancário da Holanda, até o final do ano.
Em terras
brasileiras, dominadas por cristãos e massacrada por banqueiros e outras pragas,
ainda não temos previsão de quando Deus vai envolver a comunidade bancária,
principalmente os egoístas donos dos bancos, para salvar os correntistas
explorados por tarifas altas, juros elevadíssimos, spreads absurdos e
atendimento de terceiro mundo. Somos desgovernados, principalmente, a mando
deles.
O motivo
dessa iniciativa no país europeu seria porque o índice holandês de confiança
nos bancos caiu de 90% (antes de 2008) para 34% no ano passado. Apenas 13% da
população acha que os bancos do país estão fazendo um bom trabalho. Os dados
são de um estudo publicado no início de fevereiro. Aqui na “república dos
banqueiros”, essa jura poderia salvar nossas vidas. Mas pensando bem, banqueiros
acendem uma vela pra Deus e outra para o Diabo.