DANIEL MAZOLA –
As regras do governo destinadas a selecionar as instituições de ensino superior
interessadas em receber estudantes da Universidade Gama Filho e da
UniverCidade, foram avaliados de forma positiva pela vice-presidente da
Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), Elizabeth Guedes. As
duas instituições do Grupo Galileo foram descredenciadas pelo Ministério da
Educação, e as normas foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da
União de anteontem (23).
Para Elizabeth, os editais foram bem estruturados e devem dar agilidade à absorção dos alunos, impedindo que eles percam o primeiro semestre de aulas. "Os alunos não podem perder mais e queremos interromper isso o mais rápido possível e colocá-los em sala de aula".
A vice-presidente da Anup avalia que haverá um processo satisfatório de absorção de professores e funcionários das instituições descredenciadas por aquelas que receberão os estudantes transferidos. "Não será possível aproveitar 100% de funcionários e professores, até porque a Gama Filho estava em um processo de demissão contida; estava sem recursos para demissões, e devem existir servidores além do necessário", disse.
Informou também que várias universidades estão interessadas em participar do processo, e disse que, para receber 17,2 mil estudantes, terão que fazer investimentos em infraestrutura e pessoal, o que será decisivo para determinar a quantidade de instituições capacitadas para apresentar propostas. O cenário deve ficar melhor definido após reunião marcada para a próxima segunda-feira (27), no MEC, quando os editais serão debatidos, avalia Elizabeth Guedes.
Segundo o assessor do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior
Particular, Sólon Caldas, as instituições privadas querem ajudar a resolver o
problema, para que os estudantes não sejam prejudicados e possam retomar os
estudos em cursos de qualidade. "Estamos interessados em resolver o
problema. Sabemos que o descredenciamento foi uma decisão extrema, e que o MEC
não tinha opção".
Mais confronto entre Guarda
Municipal e camelôs
O Centro do Rio de Janeiro
viveu ontem mais um confronto que vêm se repetindo, e aumentando de
intensidade. Tudo teve início quando agentes da guarda municipal de uma forma
truculenta e xingando, como de praxe, foram reprimir o trabalho dos camelôs que
estavam com barracas na calçada, próximo ao camelódromo.
Em um ato de revolta, os camelôs revidaram atirando pedras e pedaços de
madeira. Um veículo da Guarda Municipal foi virado de cabeça para baixo.
Dono de um Box dentro do camelódromo, que se identificou como Pablo,
informou que no dia 7 de janeiro esteve na corregedoria da Guarda Municipal
para reclamar da forma que os guardas municipais atuam: “Eu estive na
corregedoria e também na 5ª DP (Mem de Sá) para denunciar um esquema de propina
desses guardas. Aqui, se os camelôs não pagam, eles não trabalham”.
Isso a “grande” mídia
esconde
O Jornal Zona de Conflito Mídia Independente recebeu denuncia da comunidade do Lameirão, na Estrada da Posse, dando conta que a comunidade estava sem luz há mais de seis dias. O repórter cinematográfico Marcos De Sordi foi à comunidade e constatou que, A DENÚNCIA PROCEDIA e que os moradores estão sofrendo com o descaso da Light e do poder público.
Crianças, idosos e portadores de necessidades especiais passando extrema dificuldade devido aos seis dias sem luz, trazendo diversos transtornos aos moradores. Dia 22/01 os moradores organizaram um protesto contra a Light, fechando a estrada da Posse com mais de 15 barricadas com pneus queimados.
A Light apenas diz, repetidamente, que o problema é o excesso de aparelhos de ar-condicionado ligados ao mesmo tempo e os “gatos”. Tratando-se de uma comunidade carente onde a minoria tem ar condicionado, a resposta da light não satisfez os moradores que desceram a comunidade e fecharam as pistas da estrada da Posse. Essa gente está invisível para os mandatários-usurpadores de plantão.
Milagre da doação
Cresce a disposição da
Justiça para investigar a origem do dinheiro que apareceu velozmente, para
ajudar os petistas a pagar suas multas impostas pela condenação no mensalão.
Começou a circular a
informação de que uma mega-empresa “doou” R$ 280 mil para José Genoíno pagar
sua multa. Foi bem mais que os R$ 10 mil doados pelo aposentado, ex-presidente
do Supremo Tribunal Federal e ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Bando do Vaticano?
Pegou mal na alta cúpula
católica o comentário, anteontem, do cardeal arcebispo de São Paulo sobre as
finanças do Vaticano.
Dom Odilo Scherer previu que
o Papa Francisco “está longe de reformar o Banco do Vaticano”. Dom Odilo foi um
dos quatro cardeais afastados do conselho do Instituto para Obras da Religião –
verdadeiro nome da instituição financeira católica.
Copa das copas
Engenheiros e arquitetos
amaram ouvir, de Dona Dilma Rousseff, na visitinha à sede da FIFA, que “os
estádios são obras relativamente simples”. A conclusão geral de todos é: a
Presidência da República é que deve ser uma coisa relativamente complicada.
E, para dar um tom mais
mentiroso ao espetáculo midiático de campanha pré-copa, ainda tivemos que ouvir
a presidente falar: “O governo fará todo seu empenho para fazer a Copa das
Copas, isso inclui estádios, aeroportos, portos, tudo o que for necessário para
que o país receba bem todos que vão nos visitar. Podem vir ao Brasil, vocês
serão recebidos de braços abertos”.
*Com informações do Brasil 247