13.1.14

ESTRATÉGIAS PARA CONTROLE DA POPULAÇÃO ATRAVÉS DO PODER DA MÍDIA HEGEMÔNICA

DANIEL MAZOLA -

Vivemos claramente uma falsa democracia, ditadura do capital, ta mais para estado fascista e de exceção, onde governos autoritários eleitos pelo voto direto e obrigatório, aliados de uma elite sínica e inescrupulosa, debocham e usurpam o povo. Onde “policiais” podem bater, prender e matar, com a certeza de que seus agentes assassinos e torturadores ficarão impunes.

Um país onde as leis protegem bandidos do colarinho branco, um estado corporativo e corrupto. Onde na prática, não é garantido o direito básico a liberdade de expressão e direitos humanos, apesar de ser texto constitucional. Onde os políticos, na maioria, se elegem apenas para garantir privilégios perpétuos, e para favorecer grupos e empresas que financiaram suas campanhas. Onde a mídia de mercado se limita a manipular os fatos e a opinião pública, (jogando o povo contra o próprio povo) defendendo apenas seus interesses, e os interesses dos grupos capitalistas que as sustentam. 




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Precisamos limpar essa sujeira de décadas de ditadura do pensamento único, de opressão, mentiras e manipulações. É um trabalho árduo, porém necessário e fundamental, existem grupos e pessoas muito poderosas que preferem deixar a sujeira onde está. Milhões de pessoas se conformam apenas com a ilusão de sombras projetadas na parede, e outros milhões que ignoram a verdade porque simplesmente o acesso a outros meios de informação lhes é negado. 

Metade da população brasileira sequer tem acesso à Internet, espaço que reúne a maior concentração de mídias independentes e canais de informação alternativos, por isso não existe interesse político em tornar a Internet acessível à todos. É por essa esmagadora maioria de escravizados pela mídia hegemônica que precisamos lutar por uma nova regulamentação e democratização dos meios de comunicação no Brasil. A "mãe" de todas as lutas sociais!

"O tempo dos barões da comunicação precisa acabar", rever esse modelo cruel e prejudicial ao conjunto da sociedade, é urgente e de suma importância. Assim como fazem, ou já fizeram, nossos vizinhos: argentinos, venezuelanos, equatorianos, chilenos e uruguaios, precisamos acabar com o feudo da comunicação de massa. Informação livre, plural e diversa é um direito humano fundamental, e necessário para construirmos a real democracia que tanto sonhamos e desejamos. Uma nação para todos, de verdade, e não uma peça de marketing político. 
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PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA

Partido da Imprensa Golpista (comumente abreviado para PIG) é uma expressão usada para se referir a órgãos de imprensa e jornalistas considerados tendenciosos, vendidos, manipuladores, que se utilizam do que chamam "grande" mídia como meio de propagar suas ideias (e dos patrões) e tentar desestabilizar grupos e organizações de orientação política contrária, ou movimentos sociais que ameaçam o poder de grupos capitalistas ou partidos políticos sob controle do capital.


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A expressão foi popularizada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada. Amorim, quando utiliza o termo, escreve com um i minúsculo, em alusão ao portal iG, do qual foi demitido em 18 de março de 2008, no que descreve como um processo de “limpeza ideológica”. De acordo com ele, até políticos teriam passado a fazer parte do PIG: “O partido deixou de ser um instrumento de golpe para se tornar o próprio golpe. Com o discurso de jornalismo objetivo, fazem o trabalho não de imprensa que omite; mas que mente, deforma e frauda".
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O pior cego é o que se recusa a enxergar a verdade. O pior analfabeto é o analfabeto midiático: ele não pensa, não questiona, não duvida e aceita passivamente tudo aquilo que lhe é dito e exibido. Liberte a sua mente por 24 horas. Desligue a TV. Se após essas 24 horas você ainda sentir uma necessidade incontrolável de ligar a TV, o seu caso é grave, mas ainda tem solução. Se você ligar a TV apenas para confrontar os fatos mostrados, com o que você já viu pela mídia alternativa, parabéns, você é um questionador. Se você não sentir mais nenhuma vontade de ligar a TV, parabéns você é um vencedor. Você é livre.

CONHEÇA AS 10 ESTRATÉGIAS PARA CONTROLE DA POPULAÇÃO ATRAVÉS DO PODER DA MÍDIA HEGEMÔNICA


Você está sendo o tempo todo manipulado. A maioria das pessoas é incapaz de perceber isso devido à sutileza e à engenhosidade por trás das técnicas empregadas pela mídia para manipular a sua opinião, os seus gostos e as suas necessidades.

1- A estratégia da distração

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais” (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas).

2- Criar problemas, depois oferecer soluções

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A estratégia da gradação

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A estratégia do deferido

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade”. (Pesquise “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”).

6- Utilizar o aspecto emocional muito mais que a reflexão

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
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7- Manter o público na ignorância e na mediocridade


Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.

8- Estimular o público a ser complacente na mediocridade

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- Reforçar a revolta pela autoculpabilidade

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- Conhecer melhor os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
* Com informações do linguista Noam Chomsky e de Sylvain Timsit.