16.12.13

Aldeia Maracanã é desalojada violentamente

Daniel Mazola - 

Desocupação ilegal e arbitrária da Aldeia Maracanã na madrugada de sábado para domingo, os indígenas que resistem na Aldeia reocuparam um prédio ao lado, que faz parte do terreno deles, onde funcionava o desativado Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do Ministério da Agricultura.

A área  é reivindicada na Justiça desde outubro de 2012 pelo movimento indígena, e havia sido usurpada para servir de escritório para a construtora Odebrecht.

Na tarde de domingo a Tropa de Choque da polícia militar invadiu o prédio reocupado, sem nenhum mandado, e só não invadiu o prédio da Aldeia porque as pessoas que se encontravam ali para o I Encontro da Frente Independente Popular composto por ativistas e organizações independentes não permitiram.

Na manhã desta segunda-feira, a Tropa de Choque invadiu o prédio da Aldeia Maracanã agindo de forma truculenta e agredindo idosos, gestantes, crianças e todos que se aproximavam.

Cerca de 25 pessoas foram presas e levadas para 18° (Praça da Bandeira).
Esta é a segunda vez que indígenas e militantes da Aldeia Maracanã são desalojados violentamente a mando do governador Sérgio Cabral Filho. A Aldeia Maracanã resiste. Guajajara é o único indígena que permanece dentro da Aldeia, em cima de uma árvore desde as 10h da manhã.
Guajajara, o indígena resiste em cima de uma árvore