14.8.19

TSUNAMI DA EDUCAÇÃO SE ALASTRA, O PRÓXIMO SERÁ NO DIA DA INDEPENDÊNCIA

REDAÇÃO -



As mobilizações convocadas para terça (13) ocorreram em todas as regiões brasileiras. Foram mais de 1,5 milhão de manifestantes em cerca de 211 cidades, segundo estimativas da União Nacional dos Estudantes e CUT.


São Paulo - A mobilização se concentrou no vão livre do Masp, na avenida Paulista, a partir das 15 horas e por volta das 18 horas desceu a rua da Consolação rumo à Praça da República, onde se encerrou. Líderes sindicais, políticos e músicos se revezaram nos discursos.



União - Para Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), “é preciso organizar os atos da semana do sete de setembro. Vamos fortalecer com a participação do pessoal da Educação Básica”, avisa.


Reforço - Conforme ressalta Araújo, “os cortes do MEC e o contingenciamento de verbas das universidades ultrapassaram R$ 6 bilhões, é um ataque geral contra a Educação. Temos que mobilizar todos para enfrentar o desgoverno”.

Estudantes - A UNE repetiu a participação nos atos e já prepara novas ações conjuntas. A Agência Sindical ouviu Iago Montalvão, presidente da entidade. Ele destacou a atuação forte nas manifestações. “Chegar ao interior do País com milhares de estudantes em protesto contra o desmonte da Educação, de Norte a Sul, foi gratificante”, ressalta.

O dirigente estudantil sublinha que agora é preciso intensificar a pauta para o próximo mês. “Fizemos um documento e colhemos centenas de assinaturas de diversas entidades contra o projeto Future-se. Vamos visitar Conselhos universitários, agregar mais secundaristas.  O sete de setembro será uma data simbólica, vai unificar estudantes, professores e trabalhadores noutro tsunami”, afirma Montalvão.

Mais informações: www.cnte.org.br e www.une.org.br (fonte: Agência Sindical)