EMANUEL CANCELLA -
Há um ano, Moro decretava condução coercitiva de Lula (7).
Quem vai derrubar Bolsonaro, antes dos estudantes, é o Queiroz!
Vamos exigir do ministro da Justiça, Sérgio Moro, para Bolsonaro, o mesmo tratamento que foi dado a Lula e agora ao Temer. Temer já foi denunciado 5 vezes (1).
Mas não podemos esquecer que a Lava Jato, que agora está atrás de Temer, se calou e continua calada quando ele articulou e sancionou a lei do trilhão.
Por essa lei as petroleiras estrangeiras terão isenção em impostos num total de um trilhão de reais. O mesmo valor de um trilhão que Paulo Guedes quer tirar das aposentadorias e entregar aos banqueiros na reforma da Previdência (2).
A sociedade tem que saber que Lula, sua família e seus amigos, durante mais de três anos, sofreram uma devassa no Brasil e no exterior, da Polícia Federal e Ministério Público, gastando dinheiro a rodo, e, no final, o chefe dos procuradores da Lava Jato, Deltan Dallagnoll, disse ao vivo na Globo que não tinha provas contra Lula, só convicção (5). Mesmo assim Lula continua preso.
Lula chegou a ser levado pela PF em condução coercitiva, aquela onde policiais altamente armados e numerosos levam acusados que se negam a depor na justiça. São levados à força ou “embaixo de vara” (3). Aliás, esse ato foi altamente desnecessário já que o ex-presidente Lula nunca se negou a depor na justiça.
Enquanto isso, o Queiroz não foi depor no MP no inquérito que investiga o Bolsogate alegando problema de saúde e, de forma muito debochada, apareceu junto com a família dançando no hospital (6).
Por que a PF até hoje não aplicou no Queiroz a condução coercitiva?
Se contra Lula não existem provas, só convicção, contra o clã Bolsonaro existem provas robustas que inclui um depósito de Queiroz R$ 24 mil na conta da primeira dama, Michelle Bolsonaro (8).
Milhões de reais foram despejados nas contas do clã Bolsonaro e a sociedade que saber de quem e de onde veio esse dinheiro (9)?
Num claro intuito de beneficiar Bolsonaro Moro, o chefe da Lava Jato também chegou a vazar delação premiada de Antônio Palocci, contra Lula e Dilma, a 6 dias da eleição, mesmo a delação tendo sido proibida pelo MPF por falta de provas Assim, de forma muito suspeita, Moro tornou-se ministro da Justiça (10).
O relatório do Coaf que denunciou o Queiroz é de 6 de dezembro de 2018 e a Lava Jato, chefiada por Moro, calou-se. Moro assumiu o ministério da Justiça em 2 de janeiro de 2019, e até hoje não se manifestou sobre o Queiroz.
E a Lava Jato que chegou a fazer o filme Polícia Federal – A lei é para todos, até hoje não chegou no Queiroz.
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