EMANUEL CANCELLA -
Sabe-se agora que na OAS foi criado o departamento de propina, onde pagavam R$ 6 milhões a delatores para darem depoimentos manipulados na Lava Jato, como o de Leo Pinheiro, principalmente criticando Lula, Dilma e o PT.
Um dos executivos da OAS, o ex-gerente Adriano Santana Quadros de Andrade virou maldito por que chegou a entrar na justiça para receber a tal propina de R$ 6 milhões.
Assim como o advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, que virou, segundo Moro, farsante e fugitivo da lei, porque denunciou a Lava Jato.
Isto por que, segundo Duran, ele foi procurado pelo advogado, oficial da Lava Jato, Carlos Zucoloto Junior, que também é compadre de casamento de Moro e ex-sócio de sua esposa, Rosângela Moro. Na ocasião, Zucoloto pediu a Duran US$ 5 milhões “por fora” para facilitar uma delação premiada, o que lhe daria prisão doméstica e ainda perdão de US$ 10 milhões em multa a Odebrecht (7).
Adriano que denunciou na justiça o “Departamento da propina da OAS” por motivos nada nobres, pois queria receber também os 6 milhões de propina: afirmou ter recebido apenas metade do valor, além de sofrer represálias e ser "jogado à própria sorte" (5).
Ainda segundo a reportagem do Consultor Jurídico, o ex-diretor da OAS Mateus Coutinho de Sá corroborou a denúncia de Andrade, dizendo em seu depoimento que todos os executivos que negociaram suas delações no “andar de cima” receberam doações simuladas de R$ 6 milhões.
Mateus, foi condenado a 11 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro devido a "prova robusta" no contexto da participação da OAS no esquema envolvendo a Petrobras, Mateus Coutinho teve a vida destruída pela Lava Jato. Perdeu o emprego, a mulher e o direito de conviver com a filha recém-nascida. As acusações contra ele o implicavam em corrupção, lavagem de dinheiro e de fazer parte de uma organização criminosa (5).
Já Léo Pinheiro, com sua delação, além da diminuição da pena, ganhou R$ 6 milhões, e pela sua contribuição com a Lava Jato ganhou de Bolsonaro para seu genro, Pedro Guimarães, o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal (1,2,6).
Para quem não sabe, Leo Pinheiro foi o autor da denúncia da reforma do tríplex que resultou na condenação e prisão de Lula.
Segundo Léo Pinheiro, sem nada provar, a reforma luxuosa no tríplex de Guarujá foi feita a pedido de Lula que em troca lhe daria vantagens ilícitas na Petrobrás.
Hoje há provas de que essa reforma nunca existiu (8). E mais, não há qualquer documento válido que mostre que esse imóvel seja de Lula.
O site R7, participando da farsa, chegou a divulgar imagens do tríplex numa montagem para parecer que havia sido feita uma reforma de luxo. Quando a farsa foi desmontada, o R7 tirou a imagem da página, veja como era a montagem (4).
E a farsa da Lava Jato ainda virou filme: Polícia federal – a lei é para todos!
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