7.10.18

MÁRCIA TIBURI NEGA TER IMPEDIDO ALIANÇA PROGRESSISTA NO RIO; BOLETINS DE URNAS NO EXTERIOR JÁ CIRCULAM NAS REDES SOCIAIS E TSE NÃO VÊ ILEGALIDADE

REDAÇÃO -


A candidata ao governo do estado do Rio de Janeiro, Márcia Tiburi (PT) usou sua conta no Twitter para afirmar que PT e PSOL tentaram negociar um acordo antes de o processo eleitoral ter início, o que caracterizaria a formação de uma aliança progressista. No entanto, segundo ela, a iniciativa não deu certo porque o PSOL não teria aceitado, e não o contrário, conforme foi noticiado durante a semana.

"Desde o começo propus a unidade das esquerdas. Alguns partidos nunca quiseram. PSOL, por exemplo. Ontem surgiu a conversa de que eu devia retirar minha candidatura. Já tinham armado com a mídia. E, comigo, ninguém tinha falado. Falta de ética dos moralistas. Machismo?", postou Márcia.

Ela continuou: "Quarta de manhã Tarcisio Mota, que continua insistindo no voto útil em seu nome, não defendeu o voto útil em Haddad que é o único que pode combater o Coiso. E não defendeu a eleição de Lindbergh. Voto útil "só o meu"? Desculpe, nunca defenderei isso".

"Unidade das esquerdas' não pode ter dois pesos e duas medidas", acrescentou.

Para finalizar, Márcia disse: "O colunista do Globo @laurojardim e o escritor @gduvivier andam mal informados. Antes de lançar candidatura própria, o PT e outros partidos ofereceram apoio ao Tarcisio do PSOL, o que foi recusado. Não faltam testemunhas. A culpa da desunião das esquerdas não é do PT", completou. (via Portal Forum)

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BOLETINS DE URNAS NO EXTERIOR JÁ CIRCULAM NAS REDES SOCIAIS E TSE NÃO VÊ ILEGALIDADE

Reportagem do UOL informa que imagens com extratos de votos em urnas já apuradas no exterior estão circulando nas redes sociais e aplicativos de mensagem neste domingo (7). Em locais como Japão, segundo maior colégio eleitoral no exterior (atrás apenas dos EUA), as urnas se fecharam no início da manhã de hoje, devido à diferença de fuso horário.


De acordo com a publicação, brasileiros no país tiraram fotos de boletins que consolidam resultados de cada seção e consolidam, por conta própria, o número de votos registrados no país. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diz que fotografar e divulgar imagens desses papéis não representa ilegalidade. Mas ressalta que a contagem paralela dos votos não tem validade, uma vez que não passa pela auditoria do órgão.

Ainda segundo o TSE, após o encerramento da votação em cada seção eleitoral, seja no Brasil ou no exterior, o mesário responsável imprime o Boletim de Urna e afixa o extrato em um quadro de avisos, para que todos os eleitores e fiscais de partidos possam conhecer e auditar o resultado do pleito. Qualquer eleitor pode fotografar e divulgar o boletim, segundo o TSE, indicando que as imagens que circulam na internet são autênticas, completa o Portal UOL. (via DCM)