HELIO FERNANDES -
No mesmo momento, milhões de mulheres do mundo todo são
homenageadas, e violentadas novamente. A homenagem ganha repercussão mundial
com a concessão do Nobel a dois ativistas da luta contra essa monstruosidade. Um
médico que dedicou sua vida a atender e tratar das vitimas. E uma jovem
torturada e violentada sexualmente. Grande destinação do Prêmio. Ele já atendeu
e socorreu mas de 30 mil mulheres violentadas.
Enquanto isso, agora mesmo o senado americano, deu mais um
passo para entronizar na Corte Suprema um indicado mais do que provado violentador
sexual, desde os tempos da Universidade. Um colega de turma, disse publicamente
“desde os tempos da Universidade, ele tinha um grupo que violentava sexualmente
de preferência, jovens estudantes".
As 3 mulheres que o acusaram, produziram depoimentos emocionantes. Principalmente
a professora de psicologia. Na sexta, o senado restringiu os debates para
aprovar seu nome no sábado. Uma única possibilidade do crime sexual e a violência,
não saírem vitoriosos. Duas mulheres, senadoras republicanas, sofrem pressão
dos dois lados. Votarem como republicanas ou como mulheres.
PS- Não deveria ser opção, é quase realidade.
PS2- Pois ontem, sábado, ele foi aprovado pelo senado. Duas mulheres republicanas, que estavam em duvida, votaram a favor dele.
PS3- Dois Democratas em duvida também aprovaram seu nome, em
vez de votarem com seu partido.
PS4- Como o mandato é vitalício, no mínimo durante 20 ou 30 anos, a Suprema Corte terá um membro agressor sexual.
***
56 GRANDES JORNAIS DO MUNDO TODO,
ASSUSTADOS COM A VOLTA DA
DITADURA
Nos últimos dias o Brasil frequentou pejorativamente as
Primeiras dos maiores órgãos de comunicação. Dos maiores, não faltou um que não
lamentasse a possível vitoria do fascista, racista, reacionário e ditatorialista,
Jair Bolsonaro.
Neste domingo, dia da eleição, os mais importantes jornais
das maiores capitais do mundo, condenavam essa véspera de uma nova ditadura militar.
Lembravam a ultima, que dominou e encurralou o Brasil por dezenas de anos.
Manifestavam a esperança, que esse regime de exceção não fosse implantado
novamente.