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O pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PRP) defendeu nesta segunda-feira (11) uma "federalização completa" da segurança pública do estado. De acordo com o ex-governador, o atual decreto de intervenção, em vigor desde fevereiro deste ano, é uma "pirotecnia".
Garotinho afirmou que a União tem uma dívida histórica com o Rio de Janeiro desde a transferência da capital federal para Brasília, em 1960. Ele não disse de que maneira negociaria com próximo presidente da República e com o Congresso Nacional. "Tem que colocar na Constituição que o Rio de Janeiro precisa ser reparado por isso. Essa é uma guerra ganha", disse ele em sabatina promovida pelo Uol, pela Folha e pelo SBT. "O Rio de Janeiro tem que ser considerado área de proteção federal", acrescentou.
O pré-candidato disse que, segundo a sua proposta, o governo federal assumiria tanto a parte de custeio quanto o planejamento operacional da segurança pública e, para tanto, deveria ser criado um fundo federal.
Ao comentar o papel do estado teria na segurança pública, Garotinho afirmou que caberia ao Executivo fluminense formular e gerir políticas de prevenção e de assistência social. "Na segurança pública, enquanto insistem em resolver só com bala e com polícia, isso é um equívoco. Tem que ter prevenção", complementou. (via Rio247)
Assista ao discurso de Garotinho:
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Professor saca arma diante de aluno e é afastado de faculdade
Via Estadão
A Faculdade Zumbi dos Palmares afastou um professor que sacou uma arma para um estudante na quarta-feira. Segundo a faculdade, um professor de Direito Penal, que é policial militar aposentado, abordou um grupo de jovens que estariam usando maconha em uma área fora do prédio, localizado no Centro Esportivo Tietê, no Bom Retiro, região central de São Paulo. (…)
Uma colega, que preferiu não se identificar, contou ao Estado que presenciou o momento em que o jovem foi levado pelo professor à diretoria, após a abordagem. De acordo com a testemunha, o professor disse que o aluno serviria de “exemplo” para a instituição.
No dia seguinte à abordagem, a faculdade abriu uma sindicância interna para apurar os fatos. E, na sexta-feira, informou, em nota, o afastamento preliminar do professor.