REDAÇÃO -
Uma imagem do fotógrafo Lucas Landau durante o réveillon em Copacabana causou polêmica nas redes sociais.
A foto mostra um garoto negro e sem camisa, com frio, dentro do mar, com um olhar encantado diante da queima de fogos do Ano Novo. Ele está à frente de um grande grupo de pessoas vestidas de branco.
A postagem já teve mais de 20 mil reações e mais de 5 mil compartilhamentos, com diversas interpretações, entre elas cogitando se se tratava de um garoto de rua e destacando a desigualdade do Rio de Janeiro e do Brasil.
Depois da grande repercussão, o próprio fotógrafo postou um comentário em sua página no Facebook, em que diz que estava trabalhando, cobrindo o Ano Novo para a agência Reuters, e "ele estava lá, como outras pessoas, encantado. perguntei a idade (9) e o nome, mas não ouvi por causa do barulho. Como ele estava dentro mar (que estava gelado), acabou ficando distante das pessoas. Não sei se estava sozinho ou com família."
Para Lucas, "a fotografia abre margem para várias interpretações; todas legítimas, ao meu ver. Existe uma verdade, mas nem eu sei qual é. Me avisem se descobrirem quem é o menino, por favor". (Rio247)
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A economia real: sem perspectiva, comércio fecha as portas
Os golpistas prometeram a Disneylândia, mas entregaram algo mais parecido com o Haiti, e as notícias que confirmam o embuste se sucedem. A última vem de Sorocaba, no interior de São Paulo, onde um antiga padaria, Sabina, não aguentou a crise, e fechou as portas, no primeiro dia do ano.
Os funcionários, cerca de 80, só souberam da demissão ao chegar para o trabalho. Havia um aviso na porta. Nem puderam entrar. A recessão brutal que a crise política gerou, com a colaboração da Lava Jato, pesa mais para o empresário que não tem gordura para queimar. Os ricos ganham com ativos mais baratos e as multinacionais fazem a festa: fica tudo bem mais em conta. Resultado: concentração de renda ainda maior. (via DCM)