31.12.17

1- AÉCIO NEVES, MARTA SUPLICY E CRISTOVAM BUARQUE SÃO OS GOLPISTAS A SEREM VENCIDOS EM 2018; 2- PETROBRAS CHAMA DE “DESINVESTIMENTO” O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO DA EMPRESA

REDAÇÃO -


Em 2018, ano de resgate da democracia, haverá a campanha pela candidatura de Lula, que os golpistas tentam interditar. Mas não só. O movimento antidemocrático de 2016 revelou alguns personagens que merecem ser derrotados: Aécio Neves em Minas Gerais, Marta Suplicy em São Paulo e Cristovam Buarque em Brasília. Hoje, o próprio Zezé Perrella, afilhado de Aécio,  declarou que está fora da raia, amarelou, não tem coragem de colocar seu nome ao escrutínio popular. Os outros se mantêm na arrogância. Em São Paulo, poderá haver a disputa Suplicy x Suplicy, e Eduardo, pelo compromisso popular que tem, não pode fugir desta luta, que vai além de questões familiares, mas que, em essência, preserva a essência da estrutura da família Suplicy, dedicada às causas populares, quando, em outros tempos, Marta não tinha se rendido à plutocracia. Em Minas, se articula a candidatura de Dilma Rousseff, no terreno do golpista e corrupto Aécio Neves. A eleição de Dilma e a derrota de Aécio retomam a soberania popular — Aécio não merece mandato majoritário. Em Brasília, é preciso torcer para que Cristovam Buarque se mantenha na disputa. A derrota dele mostrará aos golpistas que o vale tudo na política não compensa. Ou que, em outras palavras, o crime não compensa. (via DCM)

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Petrobras chama de “desinvestimento” o processo de privatização da empresa

A Petrobras tem vendido parte de seu patrimônio, através IPO [abertura de capital, na sigla em inglês] da BR Distribuidora, e da venda de os gasodutos do Nordeste, o segmento de petroquímico e de biocombustíveis. Curiosamente, não chama isso pelo nome verdadeiro, como anotou o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna em O Globo:

“A propósito, a Petrobras nomeia as vendas dos seus ativos de “desinvestimento”. Poderia chamar também de “privatização”.

Difícil entender como Lauro Jardim consegue trabalhar em um jornal que defende, abertamente, “o desinvestimento” da principal empresa pública brasileira, joia da coroa, e tem em Pedro Parente um herói do neoliberalismo. Às vezes, ele nada contra a correnteza.