4.2.17

1 - UNIMED DEMITE MÉDICO QUE FEZ COMENTÁRIOS SOBRE DIAGNÓSTICO DE DONA MARISA; 2 - SÍRIO-LIBANÊS DEMITE MÉDICA ACUSADA DE VAZAR EXAME DA EX-PRIMEIRA-DAMA

REDAÇÃO -


A direção da Unimed decidiu rescindir o contrato do neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis, segundo comunicado divulgado no fim da tarde desta sexta-feira. O profissional fez comentários agressivos sobre o tratamento à ex-primeira dama Marisa Letícia em um grupo de Whatsapp de antigos colegas de faculdade, onde vazaram dados sigilosos do diagnóstico da paciente.

“A Unimed São Roque repudia veementemente as declarações dos médicos citados nas reportagens que abordam o vazamento de informações sigilosas durante o diagnóstico da ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva”, escreveu a direção da cooperativa.

Nas conversas do grupo, Ellakkis comentou o atendimento à esposa do ex-presidente Lula:

“Esses fdp vão embolizar ainda por cima”, escreveu, em referência ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. “Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, complementou Ellakkis, que também presta serviços em outras unidades de São Paulo. (…)
(via época)

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Sírio-Libanês demite médica acusada de vazar exame de Marisa Letícia

O Hospital Sírio-Libanês desligou de seus quadros a médica Gabriela Munhoz, suspeita de divulgar em redes sociais resultados de exames da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância para apurar se houve violação ao Código de Ética por parte da profissional ou participação de médicos em supostas ofensas contra a mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o jornal “O Globo”, Gabriela, de 31 anos, formada pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, divulgou no grupo do WhatsApp de ex-colegas da faculdade detalhes sobre o diagnóstico da ex-primeira-dama. A partir daí, a informação se espalhou por outros grupos em alguns dos quais médicos fizeram ofensas à mulher de Lula.

“O Sírio-Libanês tem uma política rígida relacionada à privacidade de todos os seus pacientes e repudia a quebra do sigilo de pacientes por qualquer profissional de saúde. Por não permitir esse tipo de atitude entre seus colaboradores, a instituição tomou as medidas disciplinares cabíveis em relação à médica, assim que teve conhecimento da troca de mensagens”, disse o hospital, em nota. (…)
(via uol)