ILUSKA LOPES -
Ontem, chegou informação por e-mail a essa Tribuna, que oficiais militares da
reserva dos Clubes Naval, Militar e de Aeronáutica apresentaram ao Ministério
Público Federal, em Brasília, pedido de ação criminal contra Vagner Freitas de
Moraes, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A queixa recebeu o
protocolo nº 12831/2015, de 19/08/2015.
O sindicalista foi infeliz no último dia 13 de agosto, em pleno Salão Nobre do
Palácio do Planalto, quando ameaçou sair à rua, com armas, para defender a
Presidenta Dilma de alguma espécie de golpe ou atentado. A infantil atitude
pública de Vagner só favorece a “oposição” e já tinha sido repudiada pela Ordem
dos Advogados do Brasil.
Os três Clubes Militares solicitaram à PRR da 1ª região (Brasília-DF) que
Vagner Freitas seja enquadrado nos crimes previstos nos artigos 18, 22 e 23 da
lei nº 7.170/83.
Segundo informações, os militares ficaram
indignados com o discurso do dirigente máximo da CUT, que afrontou, claramente,
a Ordem Pública. Vagner praguejou: “Iremos
para a rua entrincheirados, de arma na mão, se tentarem derrubar a Presidente
Dilma” e “qualquer tentativa de atentado à democracia ou à senhora ou ao
Presidente Lula, nós seremos o exército que vai enfrentar essa burguesia na rua”.
Em nota conjunta, os três
Clubes Militares advertem: "Coerentes
com suas tradições, estaremos atentos ao andamento do processo" (sic).
A hora para tudo, principalmente
para pensar antes de abrir a boca em público...
Ciro e Cid Gomes filiam-se ao PDT de olho em 2018
O ex-governador do Ceará Ciro Gomes
anunciou anteontem que, juntamente com o irmão, o ex-ministro da
Educação Cid Gomes, está de malas prontas para deixar o PROS e se filiar ao
PDT, ‘atualmente a legenda mais forte para um projeto nacional’, dizem.
Cid e Ciro reafirmaram que continuarão
a apoiar o governo da presidenta Dilma Rousseff. Mas não escondem ambições
presidenciais para 2018.
Vale
lembrar que em março deste ano, após polêmicas com o
Congresso Nacional, Cid Gomes, pediu demissão à presidenta Dilma Rousseff.