Por REDAÇÃO -
As ações contra o McDonald's continuaram
hoje, dia 20, com uma audiência pública no Senado Federal, coordenada pelo
senador Paulo Paim (PT-RS), da Comissão de Direitos Humanos da Casa.
Quem também está no Brasil participando dessas ações é Scott Courtney, diretor da União Internacional dos Empregados em Serviços
(Seiu, na sigla em inglês), que liderou uma greve dos funcionários da rede em
Nova York, em 2012, dando início o movimento hoje global contra as condições de
trabalho no McDonald’s (o "Fight for US$15", como é conhecido nos
EUA), ele foi um dos milhares de lutadores que participaram da manifestação de anteontem que parou a Av.
Paulista. Com ele está uma delegação de estrangeiros, que relatam a situação dos
empregados da rede em seus países.
Essa rede 'McDonald's' tem descumprido leis
trabalhistas brasileiras. Segundo o presidente do Sinthoresp, Francisco Calasans, sindicato que representa trabalhadores dos setores de alimentação e hotelaria,
"Nossa luta não é contra a empresa, e sim contra as irregularidades que
ela pratica, como colocar o funcionário à disposição e só pagar as horas
trabalhadas, mudar o horário a todo momento, entre outros". As informações
de Calasans foram divulgadas pela Agência Brasil e EBC.
Ministro do Trabalho se posiciona a favor dos trabalhadores do McDonald’s
“Estão sendo criadas comissões para acompanhar possíveis casos de desrespeito às leis trabalhistas, pois os direitos dos trabalhadores devem ser garantidos”, disse ontem (19) o Ministro do Trabalho, Manoel Dias, em seu discurso no 1º Congresso Internacional dos Trabalhadores em Redes de Fast Food, em Brasília.
Assista ao vídeo-denúncia contra as práticas abusivas do McDonald’s:
Leia também:



