25.5.15

QUEM LUCRA EM 2015. OS CRIMES DO EXECUTIVO DO GRUPO LIBERAL DE COMUNICAÇÃO, AFILIADO NO PARÁ DA REDE GLOBO

Por LÚCIO FLÁVIO PINTO - Via blog do autor - 


O lucro líquido somado de 316 empresas brasileiras de capital aberto no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 35,3 bilhões, contra R$ 38,1 bilhões no mesmo período de 2014, com recuo de 7,4%, segundo levantamento realizado pela Economatica.

Como sempre, os bancos seguiram em caminho inverso: foram novamente os que mais lucraram no Brasil no primeiro trimestre deste ano, com 17,8 bilhões de reais (o lucro foi de R$ 12,4 bilhões no ano passado), o Itaú um pouco à frente do Bradesco. Mais do que isso: sua lucratividade teve alta de 41,4% sobre o mesmo período do ano anterior.

Depois ficou o setor de petróleo e gás, com lucro líquido de R$ 5,3 bilhões entre janeiro e março. As 38 empresas de energia elétrica de capital aberto vieram logo em seguida, com lucro de R$ 5,2 bilhões nos três primeiros meses do ano, superior ao de 2014, que foi de R$ 5 bilhões.

O lucro das 316 empresas que negociam suas ações em bolsa cai significativamente se incluído o resultado da Vale, que teve prejuízo de R$ 9,5 bilhões. Com esse péssimo resultado da mineradora, por causa da queda dos preços do minério de ferro na China, sua principal cliente, os lucros do trimestre atual ficam 41,4% menores que no exercício anterior, quando as empresas listadas tiveram lucro de R$ 44 bilhões, favorecido pelo lucro da Vale, que atingiu R$ 5,9 bilhões.

Entre as 20 empresas mais lucrativas do trimestre, quatro são do setor elétrico, lideradas pela ainda estatal empresa mineira, a Cemig, em sexto lugar, com lucro de R$ 1,5 bilhão. A Equatorial, que controla a Celpa, não está nesse ranking. Mas nenhuma elétrica figurou entre os 20 maiores prejuízos. O governo elevou fortemente as tarifas, muito acima da inflação, o que explica o resultado dos primeiros três meses de 2015.

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Os crimes de Maiorana
O empresário Romulo Maiorana Júnior, principal executivo do grupo Liberal de comunicação, afiliado no Pará da Rede Globo de Televisão, poderá receber pena de um mínimo de seis anos e o máximo de 19 anos de reclusão, caso seja condenado em processo que tramita na justiça federal, em Belém.

Maiorana Jr. foi denunciado pela Procuradoria Regional da República, em 12 de abril de 2013, por crimes contra o sistema financeiro nacional, a ordem tributária e pela prestação de informações falsas ao Banco do Brasil. 
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