21.6.14

UM TRISTE ADEUS

Por Nelson Rodrigues Filho - Via Rede Democrática - 

Confesso que minha preocupação com as oitavas era a Espanha, mais, muito mais do que a Holanda. Duas coisas determinaram a derrocada total da campeã mundial: a primeira ficou por conta do emocional que baixou a níveis gigantescos  a partir da goleada sofrida na primeira partida; a segunda fica por conta de uma atuação horrível do Casillhas e de um juiz que não marcou uma falta clamorosíssima no goleiro espanhol no terceiro gol da Holanda, que foi definitivo naquela partida.

Contra o Chile, o veterano Casilllas rebateu para frente e como com o azar não se brinca (não esquecer que o futebol também é um jogo de azar) a bola caiu, certinha, nos pés do chileno que fuzilou de bico, no segundo gol do Chile.

Para completar, o Sergio Busquet deu uma canelada na pequena área, com o bom goleiro chileno batido. Os espanhóis passaram a errar passes os mais simples e o olé comeu solto.

O Chile é freguês antigo e, apesar de seu bom time, é uma opção melhor do que a Holanda, nosso carrasco da última Copa.

A Austrália teve a vitória na cabeça de seu atacante que preferiu usar o peito em vez de cabecear (o que teria sido uma jogada de efeito, no lance imediatamente anterior ao terceiro gol holandês, que não teria acontecido se ele simplesmente tivesse feito o gol australiano sem firula.

Mais uma do “quem não faz leva”.

Foi o melhor jogo até agora. A Austrália evoluiu muito apesar de dose alta de inocência por parte de seus defensores. Seu centroavante fez um lindíssimo gol de sem-pulo, só superado em beleza pelo o golaço do Van Persie contra a Espanha.

Camarões foi o “comédia brabíssima” da copa. Um time descontrolado, com jogadores brigando entre si, e com uma agressão de pugilato que redundou em uma expulsão.

O Brasil nada tem a temer de Camarões, mas nem pensar em menosprezar o adversário, para evitar alguma surpresa.