HELIO FERNANDES -
O inicio foi brilhante.Transformou a Lava Jato, numa replica eficiente da "mãos limpas" italianas. Conquistou a opinião publica.
Nenhuma concessão. Quem tinha que ser preso,era preso. Quem tinha que ser condenado, era condenado. Em 2 anos era uma referencia, seu nome era falado, citado, aplaudido. Construiu a frase badalada:" Continuarei como magistrado, não farei carreira política".
Tudo mudou a partir do tresloucado encontro com o presidenciável Bolsonaro, na casa deste. O candidato mostrou seus trunfos vitoriosos. Se despiu diante do juiz, "só tenho um obstáculo intransponível, não ganho do Lula". E fez a proposta irrecusável:"
Está nas suas mãos torná-lo inelegível, e construir um futuro, passando de simples magistrado a um poderoso personagem de Brasília".
Trocou a proposta em miúdos, aceitou trocar Curitiba por Brasília. Ia periodicamente as EUA. Os advogados desconfiaram, investigaram, constataram, denunciaram á própria justiça, a PARCIALIDADE de Moro.
Isso ha 1 ano, antes do Intercept ENTERRAR o ex-magistrado, num caixão bem lacrado e fechado. Com seu julgamento pautado para o fim do recesso,(1 de agosto) e fortes possibilidades de ser condenado, desconheceu os limites. Fez nova viagem, (mais uma) aos EUA. Essa urgente e imprescindível, durou apenas 2 dias.
Voltou, pediu uma estranha licença de 5 dias dos ministérios. Justificativa: "Assuntos pessoais".
PS- Todos concordam: PESSOALÍSSIMOS.
PS2- E podem ARRASTAR e COMPLICAR o capitão.