MIRANDA SÁ -
“Há um limite intranscendível entre a realidade, segundo a arte, e a realidade, segundo a natureza” (Vitor Hugo)
Para quem deseja interferir na política com seriedade intelectual, deve seguir a lição o notável dramaturgo, poeta e pensador alemão Bertholt Brecht com um pensamento magistral: “Apenas quando somos instruídos pela realidade é que podemos mudá-la ”. Nada mais estimulante para nós neste momento histórico que atravessamos.
A conjuntura econômica, política e social vive uma batalha contra forças do mal que tentam se reerguer após derrotadas nas urnas pela frente ampla que elegeu Jair Bolsonaro. O povo repudiou o simulacro de esquerda da quadrilha organizada para assaltar as riquezas do País.
A série de crises no cenário político é criado artificialmente pela poderosa mídia a serviço do globalismo e ensaiado para oferecer condições favoráveis aos ataques contra o Presidente eleito; aproveita-se das divisões internas do seu grupo; das negativas intervenções familiares, e, principalmente, da picaretagem parlamentar ávida das negociatas que usufruía na velha política.
Bolsonaro, porém, mantem-se acima das futricas indesejáveis e dos escorregos dos filhos; mas veio adiando inexplicavelmente o enfrentamento pessoal ao cangaceirismo político dos inimigos do Brasil, a organização criminosa do lulopetismo e os vigaristas do Centrão.
Somente agora revolveu reagir. Esta reação afastou a timidez e as dúvidas, é explosiva como foi na campanha eleitoral. O Presidente se dirige aos brasileiros em geral alertando-os para a realidade. Despreza assim a minoria radical que quer substituir uma ideologia pela outra, como esclareceu o general Villas Boas.
Para resolver os problemas existente com soluções razoáveis e tirar o País do atoleiro deixado pelos governos lulopetistas, é necessário ampliar as mesmas bases de apoio construídas espontaneamente na campanha eleitoral.
Deve-se restaurar a convergência que o Brasil assistiu nas manifestações populares e na intervenção patriótica nas redes sociais. Foi isto que fez tremer o populismo, obrigou o recuo dos corruptos e obteve a capitulação dos oportunistas beneficiados pelas verbas públicas.
Não é tarde para uma volta ao futuro, desde que a liderança se faça presente e estimule a união dos patriotas. Assim, as forças democráticas conquistarão a vitória nesta batalha e. por fim, na guerra final.
Cabe a cada um dos que lutam por um Brasil livre da corrupção e do ideologismo maléfico, estudar a realidade. Este estudo é revolucionário, porque traz o conhecimento da necessidade urgente das reformas sabotadas pelos inimigos da ordem e do progresso.
Avaliar a Realidade soa como um manifesto. É preciso, porém, estarmos prevenidos por que a realidade é fria como o aço de um punhal; e o uso desta arma intelectual, deve recorrer à lembrança das promessas de Bolsonaro de que faria guerra contra a corrupção, trabalharia para o desenvolvimento econômico e garantiria a segurança da população.
Estas considerações são incompatíveis com o narco-populismo; os agentes bolivarianos não convivem com a honestidade, a honra e o civismo; lutam pelo caos ao lado dos 300 picaretas do Congresso, acostumados com o “toma lá, dá cá” criado por FHC.
Os 57 milhões de brasileiros que votaram em Bolsonaro confiam que não haverá recuos, que ele continuará inflexível repelindo as tentações. Armados com o conhecimento da realidade, estes eleitores conquistarão a legitimidade para banir de todo e sempre os cortesões e as cortesãs do mal.