HELIO FERNANDES -
Não teve o menor constrangimento em justificar todo o comportamento do ideólogo, tão "eclético", que é confundido constrangidamente com astrólogo, arqueólogo, biólogo. Fica revoltado. E responde com insultos e até palavrões.
O capitão defende apaixonadamente seu guru, impensadamente cria a disputa "militares-olavistas", dentro do próprio governo.(Desgoverno. Saiu justificando Olavo de Carvalho, depreciando sua própria contribuição e participação na vitoria presidencial.
Textual:"Devo tudo a Olavo de Carvalho, sem ele não seria presidente". E tentando consolidar o que afirmou: "Sem os seus conselhos, orientação, participação, não seria presidente. Não posso nem quero abandoná-lo". Desagradou muita gente que acredita que contribuiu para a vitoria.
Depois, voltando ao linguajar rasteiro habitual: "Larguem o Olavo de Carvalho, ele sabe muito bem onde tem o nariz". Mesmo assim, o sempre insatisfeito e inconformado ideólogo não ficou satisfeito.
A tensão não diminuiu, até aumentou. Apesar da entrevista conciliadora do general Augusto Heleno. E a tentativa do próprio capitão de fingir "que está tudo em paz".
