HELIO FERNANDES -
1 ano e meio de vereador, 7 mandatos de deputado,
desconhecido e ignorado, apenas dois momentos de destaque. O primeiro,
covarde agressão verbal contra uma deputada, que cumpria integralmente sua obrigação.
Está sendo processado há anos, não lhe acontece nada.
A segunda manchete, que revelava toda a sua falta de
caráter, de dignidade e credibilidade. No plenário, diante de toda a Câmara.
Pegou o microfone, e de forma exaltada, confessou: "Meu grande ídolo, um
dos maiores brasileiros, é o coronel Brilhante Ustra".
Para quem não lembra ou se esqueceu, é o mais selvagem
torturador. Principalmente de mulheres. Contra elas inventava as torturas mais cruéis
e até nojentas.
Não aconteceu nada a ele nem a qualquer dos oficiais que
implantaram o 64, "em nome de Deus, da Pátria e da Família".
Bolsonaro já estava longe, afastado do convívio militar.
Só que ninguém imaginava que o futuro o traria a essa
condição de receber o voto de 58 milhões de pessoas, superando os 90 milhões, que
o recusaram inteiramente. Votaram no adversário ou se recusaram a votar nele.
Suas deficiências e restrições, em todas as duas
campanhas, (primeiro e segundo turno) eram traduzidas em 3 palavras
exaustivamente repetidas. Nazista, fascista, racista.
Os maiores jornais do mundo, usavam a primeira pagina
para lamentar que o Brasil caminhasse para ter um presidente fascista. Vejamos
como tenta formar a equipe, exibindo uma felicidade exuberante.
BOLSONARO, "ELEITO" E ISOLADO
Sem assessor de imprensa. Sem Ministro de Comunicação.
Sem porta-voz. Sem ter o que transmitir.
A FARSA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
O acordo Moro-Bolsonaro, estava fechado muito antes da
eleição. A nomeação para o STF, fator fundamental para a coordenação da conspiração
judiciária, contra Lula. Nenhuma referencia ao ministério da Justiça. Paulo
Guedes não sabia de nada, nunca esteve no circuito. A ideia de fazer Moro
ministro da Justiça, surgiu agora. Por dois motivos.
1- Vaga certa para o STF, só dentro de 2 anos e
meio. A de Gilmar Mendes, duvidosa e aleatória.
2- Na segunda feira, surgiu a ideia, de não deixar Moro
exposto 3 anos na lava-jato. Concordaram logo, que ministro da Justiça
teria mais poderes. E não havia ninguém para o cargo. Estava tudo decidido, por
que o tom de duvida?
Todas as televisões e os sites dos jornais,
desinformaram; "Moro ACEITA ser ministro da Justiça". Estava tudo
combinado, Moro já veio com um plano de repressão ao crime organizado,
duríssimo.
PS- Tão violento e repressivo, quanto o do governador do
Estado do Rio. Que autoriza atirar para matar, mesmo de helicóptero.