Estabeleceram, logo e surpreendentemente, excelente
relacionamento. O presidente corrupto e usurpador, facilitou tudo para a
transição, obrigatória. Chegou a nomear o futuro Chefe da Casa Civil, ministro Extraordinário,
fato inédito. Depois insistiu com o presidente eleito, para aprovar
imediatamente a badalada, inútil e desnecessária reforma da Previdência.
Bolsonaro aceitou entusiasmado, mas é difícil aprovar
essa farsa do déficit da Previdência, déficit que não existe. O que se
conhece é a roubalheira e a sonegação, incessante e interminável. (O competente
jornalista e advogado, José Carlos Werneck, escreveu verdadeiros Tratados sobre
o assunto, sem o mínimo desmentido).
Ontem, Bolsonaro desistiu, afirmou: "Reforma da
Previdência, só em 1919". Mas manteve o propósito de livrá-lo da punição,
a partir do primeiro dia de 2019. Parecia fácil, a nomeação como embaixador,
mesmo de terceira categoria. Só que pesquisas e sondagens, mesmo fortuitas, concluíram,
era praticamente impossível qualquer agrément. Mudaram a expectativa para um
cargo a ser preenchido com simples indicação do governo brasileiro.
O surpreendente Joaquin Levy, que não para em cargo
algum, aceitou presidir o BNDES, deixou um cargo suculento nos EUA. Só que esse
não serve para o presidente corrupto e usurpador, precisa ser economista.
Existem outros, Bolsonaro continua com a ideia.
PS- Agora a situação complicou tremendamente para o
presidente corrupto usurpador. Ele tem 10 dias para sancionar ou vetar,
aumentar o salário dos magistrados ou manter como estão.
PS2- Sancionar: agrada a 40 mil magistrados de todas as
instancias.
PS3- Vetar: agrada apenas o presidente eleito, desagrada
e até revolta os 40 mil magistrados, que não ganharão o aumento de 6 mil reais mensais.
PS4- E vetarão toda e qualquer providencia de Bolsonaro,
favorecendo Temer.
O BRASIL NÃO TERÁ MINISTRO DO EXTERIOR?
É o que parece. Por causa da reputação do candidato,
chamado de nazista e fascista, por todos os grandes jornais do mundo, deveria
ser a primeira nomeação, recaindo naturalmente por uma figura excelsa do Itamarati.
O ministério já está praticamente completo, e nada de
nomes como chanceler. Surgiram 2 lembranças de embaixadores aposentados, o que
é desapreço com a renomada e respeitada diplomacia. Em todas as carreiras ou
profissões, o aposentado cumpriu sua trajetória. Não pode ser considerado
indispensável. Dentro de 1 mês, o presidente eleito será submetido a uma
cirurgia.
E a escolha do Ministro do Exterior, haja o que houver,
será anunciada ás pressas.
NINGUÉM ACREDITA EM SERGIO MORO, NA VERDADE, SEMPRE FOI
DESACREDITADO
Como a corrupção atingiu níveis espantosos, o combate
atingiu uma repercussão sem precedentes. E agindo matreiramente, faturou pessoalmente
a revolta da comunidade, capitalizando a popularidade provocada pelo vulto da
roubalheira. Mas quando foi contestado, e colocado diante de atos e fatos
controversos, ficou totalmente a descoberto, mentindo, mistificando,
trapaceando verbalmente.
Os dois assuntos, o domínio total da corrupção, e a
campanha presidencial, ocorreram ao mesmo tempo. Era natural, portanto, que seu
nome aparecesse como candidato. Veio a publico varias vezes, até com raiva
(forçada e inexistente) e violência, desmentindo que essa possibilidade pudesse
ocorrer. E para reforçar o que pretendia que fosse convicção inabalável,
afirmou como se fosse um fato eterno, imortal e duradouro.
Textual: "Não deixarei a magistratura por nada,
muito menos para fazer carreira política".
Não transcorreram 2 anos, começou vibrante carreira
política, sem deixar a magistratura. Plantou um relacionamento criminoso com
Jair Bolsonaro. E para conseguir o objetivo dos dois, a permanência na magistratura
era fundamental. Cumpriu a sua parte no acordo, sem ele e para favorecer o capitão,
o ex-presidente Lula continuaria elegível e candidato. Com a coordenação
Moro-Bolsonaro, os dois conversaram por três vezes, com os resultados que
dominam o noticiário hoje.
Só que Bolsonaro é presidente eleito, e Moro continua
fingindo, como no Fantástico: "Não serei candidato a presidente".
Então por que abandonou a magistratura por um ministério, do qual pode ser
demitido a qualquer momento? Alem do mais, responde a uma investigação no CNJ, cuja
conclusão pode se altamente ruinosa para ele.