REDAÇÃO -
Os candidatos metalúrgicos que concorreram a cargos de deputado federal e estadual neste domingo deram uma grande contribuição à democracia, num dia marcado pelo fortalecimento do fascismo pelo Brasil afora.
No Rio Grande do Sul, o vice-presidente da Fitmetal, Assis Melo, obteve 21.328 votos em sua campanha para deputado federal, mas o montante não foi suficiente para garantir seu retorno ao Congresso Nacional.
No Rio de Janeiro, o dirigente da Fitmetal e presidente do Sindmetal-RJ, Jesus Cardoso, obteve 1.539 votos em sua disputa para a Assembleia Legislativa. No Amazonas, a dirigente da Federação Marleany Soares teve a candidatura a deputada estadual impugnada e ainda aguarda o resultado do Tribunal Regional Eleitoral para contabilizar sua votação.
No Pernambuco, Herbert Beserra teve 1.330 votos em sua campanha para deputado estadual. Ele não obteve uma vitória pessoal, mas contribuiu para a eleição de João Paulo, que representará o PCdoB na Assembleia estadual.
Na Bahia, o atual vereador por Camaçari Binho do Dois de Julho também tentou um vaga como deputado estadual. Apesar da expressiva votação (7.851), ele não se elegeu, embora tenha colaborada para o resultado histórico do PCdoB no estado, que elegeu um total de 5 representantes.
Luta contra o fascismo
Para o presidente da Fitmetal, Marcelino da Rocha, uma vez contabilizados os votos do primeiro turno, todos os dirigentes devem ter como prioridade a vitória de Fernando Haddad em 28 de outubro, como única condição de barrar o fascismo e garantir que o Brasil fortaleça sua democracia.
“Parabenizo todos os nossos candidatos a cargos do Legislativo, mas não podemos abaixar nossas bandeiras ainda. O futuro da classe trabalhadora está em disputa neste segundo turno. O projeto iniciado por Temer precisa ser barrado pelas vias democráticas. Nosso papel é fundamental neste momento”, afirmou o presidente da Fitmetal.
Fonte: REDAÇÃO FITMETAL
