REDAÇÃO -
Com a saída de Pedro Parente da presidência, a Petrobras perdeu só nesta sexta-feira (1º), R$ 40,9 bilhões em valor de mercado. A estatal terminou o dia avaliada em R$ 230,5 bilhões, contra R$ 271,4 bilhões no pregão anterior, segundo dados da provedora de soluções financeiras Economatica.
A perda corresponde ao valor de toda a empresa de papel e celulose Fibria na bolsa, avaliada em R$ 39,3 bilhões nesta sexta.
Desde o início da greve dos caminhoneiros, a Petrobras perdeu R$ 137 bilhões, quase o equivalente ao valor de mercado do banco Santander, de R$ 133,7 bilhões. Na máxima do ano, em 16 de maio, a empresa chegou a valer R$ 388,8 bilhões.
Apesar do tombo nos últimos dias, as ações da petroleira ainda estão em situação melhor do que há dois anos. No dia 1º de junho de 2016, quando Parente tomou posse, a companhia estava avaliada na bolsa em R$ 123,3 bilhões.
A estatal agora ocupa o 4º lugar no ranking das empresas com maior valor de mercado, atrás da Ambev, Vale e Itaú Unibanco. (…)
(via G1)
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Dólar sobe e ultrapassa R$ 3,75 após demissão de Pedro Parente da Petrobras
De Reuters no site Exame.
O dólar voltou a ganhar tração ante o real com a demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras prejudicando a percepção dos investidores, sobretudo os estrangeiros, sobre a condução da economia brasileira, após o desconto do diesel para cessar a greve dos caminhoneiros ter gerado impacto sobre as contas públicas.
Às 12:18, o dólar avançava 0,74 por cento, a 3,7520 reais na venda, depois de ter subido 6,66 por cento em maio, terminando o mês a 3,7367 reais. O dólar futuro tinha alta de 0,78 por cento.
Na máxima da sessão, a moeda foi a 3,7654 reais, justamente quando saiu a notícia de Pedro Parente deixar a gestão da principal estatal do país. (…)