Via
Agência Petroleira de Notícias -
Segundo
a Petrobrás a produção de petróleo operada no pré-sal brasileiro alcançou, no
último dia 8 de maio, um novo recorde, ao superar o patamar de 1 milhão de
barris por dia.
Desse
total, a empresa é responsável por mais de 70% do volume produzido. Com isso,
os campos do pré-sal localizados nas bacias de Santos e de Campos já respondem,
hoje, por cerca de 40% da nossa produção de petróleo operada no Brasil.
Esse
resultado foi alcançado em menos de dez anos após a descoberta dessas jazidas,
ocorrida em 2006. E em menos de dois anos depois de atingida a produção de
500 mil barris por dia, em julho de 2014. Isso comprova não só
a viabilidade técnica e econômica do pré-sal, como também a sua alta produtividade.
Em termos comparativos, foi alcançada a produção do primeiro milhão de barris
diários de petróleo em 1998, ou seja, 45 anos após a criação da empresa.
O
recorde de agora foi obtido com a contribuição de apenas 52 poços produtores, o
que comprova o excelente retorno dos investimentos no pré-sal. É importante
ressaltar que o primeiro milhão de barris produzido por dia pela companhia, em
1998, foi obtido com a contribuição de mais de 8 mil poços produtores.
Capacidade
instalada
Hoje,
já operam no pré-sal da Bacia de Santos sete sistemas de produção de
grande porte, interligados a plataformas flutuantes que produzem, estocam e
exportam petróleo e gás. São os FPSOs Cidade de Angra dos Reis (em operação
desde 2010, no campo de Lula); Cidade de São Paulo (2013 – campo de Sapinhoá);
Cidade de Paraty (2013 - campo de Lula); Cidade de Mangaratiba (2014 – campo de
Lula, área de Iracema Sul); Cidade de Ilhabela (2014 – campo de Sapinhoá,
área Norte); Cidade de Itaguaí (2015 – campo de Lula, área de Iracema
Norte); e Cidade de Maricá (2016 – campo de Lula, área de Lula Alto).
Outros
oito sistemas de produção operam tanto no pré-sal, quanto no pós-sal da Bacia
de Campos. Seis dessas unidades já estavam produzindo no pós-sal, mas como
apresentaram capacidade disponível de processamento, viabilizaram a rápida
interligação de novos poços perfurados nas camadas mais profundas do pré-sal.
São os sistemas interligados às plataformas P-48, em operação no campo de
Barracuda-Caratinga; P-53 e P-20, ambas no campo de Marlim Leste; FPSO
Capixaba, no campo de Baleia Franca; P-43, em operação no campo de Barracuda e
o FPSO Cidade de Niterói no campo de Marlim Leste.
Duas
outras unidades foram implantadas para operar prioritariamente no pré-sal - os
FPSOs Cidade de Anchieta (2012) e a plataforma P-58 (2014) ambas para a
produção nos campos de Jubarte, Baleia Azul e Baleia Franca.
Alta
produtividade
O
volume expressivo produzido por poço no pré-sal da Bacia de Santos, em torno de
25 mil barris por dia, está muito acima da média da indústria. Dos dez poços
com maior produção no Brasil, nove estão localizados nessa área. O mais
produtivo está localizado no campo de Lula, com uma vazão média diária de 36
mil barris de petróleo.
O
custo médio de extração, em decorrência desses fatores, também vem sendo
reduzido gradativamente ao longo dos últimos anos. Passou de US$ 9,1 por barril
de óleo equivalente (óleo + gás) em 2014, para US$ 8,3 em 2015, e atingiu um
valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre deste ano. Um resultado
bastante significativo, se comparado com a média da indústria, que oscila em
torno dos US$ 15 por barril de óleo equivalente.
Fonte: Blog Fatos e Dados



