DANIEL MAZOLA -
Estamos observando um crescente nas
matérias “jornalísticas”, ameaças, escrevem sem ética e pudor, se o aumento da
passagem não ocorrer, isso justificará um sucateamento do serviço. Chegaram a
escrever em um jornal de “grande” circulação: "Há, portanto, o perigo de
se reinstalar o conhecido círculo vicioso de tarifas irreais degradarem a
qualidade dos serviços, que, para ser recuperada, necessitará de ajustes
politicamente difíceis de serem concedidos. Não vem o reajuste, e o processo se
retroalimenta”.
Pura falácia e manipulação. As empresas são obrigadas por contrato a
fazer várias melhorias, não fizeram por pura falta de interesse. Com o aumento
anterior se comprometeram em fazê-lo (lembram da desculpa do ar-condicionado?),
mas não cumpriram. Isso só evidência que não é o aumento da passagem, ou não,
que causa o sucateamento, mais sim a má vontade dos empresários em fazer
investimentos.
Um vereador do Rio chegou a dizer: "Estranhei
que as empresas tenham entrado na Justiça alegando descumprimento de contrato
quando nunca se discutiu a qualidade de serviços que elas entregam à população.
As empresas foram as primeiras a descumprirem os acordos. Tinham que colocar ar
condicionado em um percentual da frota e não o fizeram”.
Existe, um paradigma cristalizado na cabeça da população: serviço público não funciona, o particular sim, funciona. Ocorre é que ambos funcionam de acordo com interesses. Não há investimento na saúde e educação não por coincidência, mas para fortalecer as máfias dos planos de saúde e instituições particulares de ensino. No caso do transporte é ainda mais gritante, salta aos olhos, porque mesmo privatizado ele é sucateado. Vários países têm saúde pública boa (Inglaterra, Canadá, França, Cuba, por exemplo) educação pública boa (EUA no ensino médio pra baixo pelo menos) e transporte (Bélgica tem tarifa zero).
Não é o fato de ser público que torna um serviço ruim, mas se ele está sendo manipulado negativamente para atender interesses econômicos. Não vamos esquecer, os empresários que financiam as campanhas eleitorais, é preciso dizer mais?
Telefonema desesperado do Barata pros Marinhos
Existe, um paradigma cristalizado na cabeça da população: serviço público não funciona, o particular sim, funciona. Ocorre é que ambos funcionam de acordo com interesses. Não há investimento na saúde e educação não por coincidência, mas para fortalecer as máfias dos planos de saúde e instituições particulares de ensino. No caso do transporte é ainda mais gritante, salta aos olhos, porque mesmo privatizado ele é sucateado. Vários países têm saúde pública boa (Inglaterra, Canadá, França, Cuba, por exemplo) educação pública boa (EUA no ensino médio pra baixo pelo menos) e transporte (Bélgica tem tarifa zero).
Não é o fato de ser público que torna um serviço ruim, mas se ele está sendo manipulado negativamente para atender interesses econômicos. Não vamos esquecer, os empresários que financiam as campanhas eleitorais, é preciso dizer mais?
Telefonema desesperado do Barata pros Marinhos
Dia 4, sexta-feira, foi publicada
matéria em o "O Globo", tivemos que ler e reler o texto a procura de algo para contra argumentar.
O problema é que o texto simplesmente não apresenta argumentos, então tentar elevar o nível do debate e qualificá-lo
foi especialmente difícil.
O texto simplesmente desqualifica a luta pela tarifa zero, falam coisas sem sentido (despolitizam) sobre a economia e ao fim defendem os empresários que querem entrar na justiça pelo aumento, fazem essa defesa baseando-se em... NADA.
O texto simplesmente desqualifica a luta pela tarifa zero, falam coisas sem sentido (despolitizam) sobre a economia e ao fim defendem os empresários que querem entrar na justiça pelo aumento, fazem essa defesa baseando-se em... NADA.
Ao final,
dizem que o melhor modelo para "OS USUÁRIOS" é o modelo de concessão,
sendo que no mesmo texto, falam sobre a revolta popular a respeito do assunto,
o que mostra que este modelo NÃO é o melhor na opinião dos usuários. Se
houvesse o mínimo de compromisso com os interesses da população e demandas
sociais, deveriam ter mencionado as pesquisas que vem sendo elaboradas com
seriedade, como vem fazendo o IPEA por exemplo, entre outros.
Por
uma vida sem catracas!
Foi publicado na sexta-feira, dia 03 de janeiro, no Diário Oficial do Estado, a portaria que autoriza o reajuste das tarifas de ônibus intermunicipais. O reajuste será na próxima segunda-feira, 13 de janeiro, com percentual de 5,7% e vale para os intermunicipais urbanos. O valor do Bilhete Único Intermunicipal, que dá direito ao uso de duas viagens por uma passagem, sendo uma intermunicipal num intervalo de duas horas e meia, também sobe 5,7% passando de R$ 4,95 para R$ 5,25. O Bilhete Único Intermunicipal chegou a ser reajustado para R$ 5,20 em janeiro de 2013, mas depois da série de protestos do meio do ano foi cancelado em junho.
Todos os dias milhões de pessoas se deslocam das cidades
vizinhas para trabalhar e estudar na capital fluminense. Se estas pessoas têm uma relação cotidiana com a
cidade, e a cidade só funciona justamente porque
essas pessoas vêm trabalhar, não faz sentido cobrar passagem e ainda por cima,
a um preço exorbitante. Estas pessoas não fazem turismo na capital.
O projeto de lei tarifa zero, inicialmente defendido como municipal deve evoluir e atingir a esfera estadual, em alguns casos ter passagens pagas pelos impostos também de uma cidade à outra, mesmo que de um estado vizinho, se estas cidades se relacionam de forma cotidiana.
Os usuários, dizem que vir de Caxias por exemplo, é caríssimo. Niterói é o que pode-se chamar uma cidade dormitório. Se a grande maioria da população desta cidade depende de empregos na capital, o aumento das passagens, hoje custeado muitas vezes pela empresa, pode causar desemprego nestas regiões.
Vêm aí mais manifestações
O projeto de lei tarifa zero, inicialmente defendido como municipal deve evoluir e atingir a esfera estadual, em alguns casos ter passagens pagas pelos impostos também de uma cidade à outra, mesmo que de um estado vizinho, se estas cidades se relacionam de forma cotidiana.
Os usuários, dizem que vir de Caxias por exemplo, é caríssimo. Niterói é o que pode-se chamar uma cidade dormitório. Se a grande maioria da população desta cidade depende de empregos na capital, o aumento das passagens, hoje custeado muitas vezes pela empresa, pode causar desemprego nestas regiões.
Vêm aí mais manifestações
O prefeito da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, o maioral dos eventos, remoções e despejos, aparentemente resolveu ignorar solenemente os desejos, demandas e necessidades da massacrada e humilhada população carioca para atender aos interesses das empresas de ônibus, já anuncia que irá autorizar o aumento das passagens dos ônibus, ainda em janeiro de 2014.
Agora, pensem, reflitam, raciocinem, como pode o chefe do executivo municipal aumentar as tarifas de um transporte público de péssima qualidade, e que não apresentou nenhuma melhoria mesmo após as manifestações que tomaram conta da cidade ao longo desse ano?
A força das manifestações de 2013 mostrou que o povo na rua consegue mudanças que pareciam impossíveis. O prefeito foi forçado a baixar o preço das passagens de ônibus. Dessa vez não vai ser diferente. Todos irão às ruas novamente assim que Eduardo Paes anunciar a autorização do aumento das passagens.
O prefeito do Rio foi eleito para governar para a população da cidade, e não para os empresários de ônibus ou empreiteiros, predadores que ditam os rumos econômicos da Cidade, visando apenas o lucro de uma minoria de ricos. E pior, com o mal uso do dinheiro público.
Este Ato tem data para acontecer, quem vai marcá-lo vai ser o próprio prefeito Eduardo Paes. Todos às ruas assim que o aumento das passagens for anunciado!
Ás 17h na Candelária!
*Com
informações do Coletivo Passe Livre RJ e Mídia Informal.



