REDAÇÃO -
O governador da Virgínia, Terry McAuliffe, declarou estado de emergência após um grande confronto entre neonazistas da chamada direita alternativa dos EUA e ativistas antifascistas neste sábado, em Charlottesville, que terminou com pessoas mortas, feridas e detidas.
![]() |
| Carro atropela manifestantes contrários aos supremacistas em Charlottesville. |
Desde a noite da última sexta-feira, centenas de nacionalistas desfilavam pelas ruas da cidade carregando tochas e gritando insultos contra negros, judeus, imigrantes e homossexuais, em preparação para um ato maior, nesta manhã. Durante o evento, os supremacistas brancos foram confrontados por outros cidadãos da região, e o encontro logo acabou resultando em violência, com interferência da polícia. Segundo testemunhas, um carro chegou a atingir um grupo de pessoas que protestavam no local.
Em nota, o governador Terry McAuliffe disse que recebeu um pedido da polícia para declarar um estado de emergência, que foi imediatamente autorizado, de forma a permitir que as autoridades possam restabelecer a ordem em Charlottesville.
"Os atos e a resistência em Charlottesvill nas últimas 24 horas são inaceitáveis devem parar. Direito de se expressão não é direito à violência."
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se manifestou sobre a situação de caos na Virgínia, condenando a violência e o ódio, que, segundo ele, não são bem-vindos em seu país.
"Todos nós devemos nos unir e condenar tudo o que o ódio representa. Não há espaço para esse tipo de violência na América. Vamos nos unir como um só!", disse o chefe de Estado norte-americano. (via Sputnik)
Leia também:
Extrema-direita e grupos antirracismo se enfrentam nos EUA; três morrem
(via Folha)
Motorista que atropelou antifascistas em Charlottesville tem 20 anos e é filiado ao Partido Republicano (via DCM)
***
Leia também:
Extrema-direita e grupos antirracismo se enfrentam nos EUA; três morrem
(via Folha)
Motorista que atropelou antifascistas em Charlottesville tem 20 anos e é filiado ao Partido Republicano (via DCM)
***
Após declarações de Trump, Mercosul repudia 'uso de força' na Venezuela
Os países do Mercosul rejeitaram neste sábado o "uso da força" como uma forma de tentar resolver a crise política na Venezuela.
O bloco emitiu um comunicado neste sábado, pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarar que não descarta uma opção militar no país sul-americano.
"Os países do Mercosul consideram que os únicos instrumentos aceitáveis para a promoção da democracia são o diálogo e a diplomacia", reagiu o comunicado do bloco.
"O repúdio à violência e a qualquer opção que envolva o uso da força é inarredável e constitui base fundamental do convívio democrático, tanto no plano interno como no das relações internacionais."
Leia a íntegra da matéria no site BBC Brasil
