REDAÇÃO -
Segundo o Blog do repórter Fausto Macedo, do jornal Estado de São Paulo, o primeiro investigado a firmar um acordo de delação premiada com a Operação Zelotes, o ex-auditor da Receita Federal Paulo Roberto Cortez se comprometeu a elucidar os fatos criminosos relacionados aos inquéritos e processos envolvendo Gerdau, RBS, Cimento Penha e Bank Boston em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O Carf é a última instância em que contribuintes podem questionar multas aplicadas pelo Fisco.
O acordo de colaboração foi homologado no dia 7 pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal em Brasília. O ex-auditor afirmou que os integrantes do órgão recebiam propina para dar votos favoráveis a empresas. Em um dos depoimentos, já tornado público, ele confirmou ter atuado para beneficiar o Bank Boston num julgamento.
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Como contrapartida à colaboração em todos os casos, o ex-auditor poderá ter suas penas reduzidas à prestação de serviços à comunidade durante um ano. Além disso, ele terá de pagar R$ 312 mil à União. (via Correio do Povo)
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JANOT PEDE SUSPEIÇÃO DE GILMAR NO CASO BARATA
Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu à presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, duas arguições de impedimento, suspeição e incompatibilidade do ministro Gilmar Mendes no caso dos empresários Jacob Barata Filho e Lélis Marcos Teixeira, que ele mandou soltar duas vezes.
As petições foram encaminhadas nesta segunda-feira 21, a pedido dos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. A equipe de procuradores argumentou, em seu pedido, que Gilmar não apenas foi padrinho de casamento da filha de Barata como seu cunhado é sócio do empresário.
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