Por CLÁUDIO HUMBERTO - Via Diário do Poder -
Ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, deve seguir Marta Suplicy.
Petistas dão como certa a saída do ex-governador gaúcho Tarso Genro do PT. Reservadamente, Genro acusa o governo Dilma de trair bandeiras históricas da sigla e cita o pacotão de maldades fiscais como exemplo. O PSOL, partido da filha Luciana Genro, pode ser o paradeiro do ex-ministro de Lula. A lista dos insatisfeitos tem ainda o deputado Paulo Teixeira (SP) e o prefeito Fernando Haddad (SP), poste de Lula.
Ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, deve seguir Marta Suplicy.
Petistas dão como certa a saída do ex-governador gaúcho Tarso Genro do PT. Reservadamente, Genro acusa o governo Dilma de trair bandeiras históricas da sigla e cita o pacotão de maldades fiscais como exemplo. O PSOL, partido da filha Luciana Genro, pode ser o paradeiro do ex-ministro de Lula. A lista dos insatisfeitos tem ainda o deputado Paulo Teixeira (SP) e o prefeito Fernando Haddad (SP), poste de Lula.
Tarso Genro
avalia que o PT “abandonou a política de esquerda”. A rendição de Dilma ao PMDB
também não é perdoada pelo ex-ministro.
Dilma é
alvo constante de Tarso. Publicamente, diz que o ajuste fiscal é
“constrangedor”. Em particular, ele chama o ajuste de “traição”.
Petistas
ironizam a saída de Tarso propondo troca por Luciana Genro, filha do
ex-governador. Alegam que ela tem mais votos que o pai.
A senadora
Marta Suplicy (SP) abriu a porta do desembarque. Andam insatisfeitos: os
senadores Paulo Paim (RS) e Walter Pinheiro (BA).
Desembargadores estão fora da PEC da bengala
É bom ficar claro: os desembargadores dos 27 Tribunais de Justiça não
foram beneficiados com a “PEC da Bengala”, que amplia para 75 anos a
aposentadoria compulsória na magistratura. Ainda. Por enquanto, os
beneficiados são os ministros do Supremo Tribunal Federal, Tribunal de
Contas da União, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do
Trabalho, Superior Tribunal Militar e Tribunal Superior Eleitoral.
Esperam-se medidas como mandados de injunção e de segurança para estender a PEC da Bengala às demais carreiras de Estado.
Ministérios como das Relações Exteriores já realizam estudos sobre o
impacto da PEC da Bengala, inevitável na carreira diplomática.
A PEC da Bengala, que adia a aposentadoria de 70 para 75 anos, deve
“represar” carreiras, na Justiça e no Executivo, congelando promoções. Leia mais na Coluna
Cláudio Humberto
