HELIO FERNANDES - Via blog do autor -
Há anos (dezenas) se discute e se exige a reforma política-partidária.
Há anos (dezenas) essa reforma está engavetada na Câmara e no Senado. Parece
contradição ou incompreesão. É apenas impossibilidade, pois a reforma é
monopólio de deputados e senadores. Feita com dignidade, responsabilidade e
espírito público, atingiria os privilégios e as mordomias desses mesmos
parlamentares.
Quanto recebe mensal ou anualmente um deputado ou senador? Pelo menos
umas três ou quatro vezes o limite constitucional, que é o que recebe um
Ministro do Supremo.
Agora tratam de transformar o espaço da Câmara e do Senado num Super
Shopping Center, com mais gabinetes, outros anexos. Eduardo Cunha, o planejador
de tudo isso, pode dizer: “Na campanha para a presidência da Câmara, essa era
uma exigência e um compromisso meu”. “E não sou homem de faltar com a palavra”.
É também uma ponte para Eduardo Cunha tentar aprovar a emenda prorrogando
seu mandato. Se não prorrogar, será difícil conseguir seu objetivo em 18 meses.
A favor do contribuinte, existe a esperança da Lava-jato. Por enquanto
está apenas sendo investigado. Pode ser que as coisas andem precisamente o
espaço de um Shopping.
O mais competente e veemente protesto de rua, com liderança expressa, de
junho de 2013, está completando dois anos. Diante do congresso, retumbaram:
“Vocês não nos representam”. Infelizmente, houve a constatação, faltou a
contestação.
HSBC
O banco da Suíça, especializado em contas de clientes que sonegam
impostos dos mais variados países foi enquadrado de forma irrefutável pelo
grupo de jornalistas investigativos, que descobriu e revelou portentosas
bandalheiras financeiras.
O HSBC tentou fugir da ligação com o banco da suíça, fingiu que
explicava; “Não temos relação com esse banco estrangeiro”. Não convenceu
ninguém, perguntavam: “Então por que usam o mesmo nome?”. Em grandes
dificuldades, colocou o HSBC á venda, até agora não apareceu nenhum comprador.
PS- Ontem, bem ao fim do prazo, o governo anunciou o corte do orçamento,
também chamado de ajuste fiscal. O esperado era de 70 bilhões, o anunciado
69,946 milhões O governo considera positivo e otimista o fato de ter cortado
menos 54 milhões.
PS2- Quem fez o anúncio foi o Ministro do Planejamento, (supostamente
substituto, como comentei quando Levy foi feito Ministro da Fazenda) que entrou
antes das perguntas, falou 22 minutos.
PS3- Foi triunfante, usou 9 vezes a expressão, "macroeconômico”,
disse textualmente, “ainda no segundo semestre retomaremos o crescimento”.
Exagero evidente.
PS4- Dona Dilma, que ouvia a entrevista, gostou, disse isso a ele, quase
que imediatamente Na verdade, é uma tentativa de recuperar agora, o que gastou
indevidamente antes.
PS5- Nelson Barbosa afirmou, “47 por cento desses quase 70 BI, sairão do
PAC e de emendas impositivas, o Minha Casa, Minha Vida, Será totalmente
preservado”. Depois retificou, perderá 5 bilhões.
Comentários através do e-mail: blogheliofernandes@gmail.com
Estimado Jornalista
Hélio Fernandes,
A situação em que o
PDT se encontra é triste.
Está
dominado pelo ´´ditador`` Carlos Lupi, que não sai do comando do
partido. Ele faz a agremiação partidária apoiar o PT, em nível nacional, e
o PMDB no Rio de Janeiro.
Suas lideranças abandonaram
completamente os princípios de seu fundador e líder, Leonel de Moura
Brizola. Todos se curvam perante as benesses que os governos Federal
e Estadual lhes oferecem. Recentemente foi aventada a possibilidade
de Eduardo Paes se filiar ao partido, assim como ACM Neto, na Bahia. No estado
do Amapá o PDT é aliado de Sarney.
Ano passado, numa
entrevista, Cidinha Campos me surpreendeu ao dizer o seguinte: ´´Se Brizola
tivesse acompanhado o governo de Sérgio Cabral, apoiaria.``
O Partido Democrático
Trabalhista definitivamente foi para o atoleiro. Não há como resgatá-lo.
Procede a informação
de que, quando retornou do exílio, Brizola visitou a Tribuna da
Imprensa? Nesse período ainda havia funcionários que trabalharam com
Carlos Lacerda no Jornal? Se a resposta for positiva, qual foi a
reação deles?
Parabenizo o senhor por
continuar escrevendo.
Tadeu Lopes - Rio de Janeiro
- RJ
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Jornalista
Hélio Fernandes.
Não obstante pesquisas, não consegui
chegar a bom termo quanto ao tema questionado. Incorrerá ou não em
crime de falsidade ideológica todo aquele postulante a cargo público
que, através de declarações e não através de documentos, se comprometa
a cumprir os mandamentos e as exigências legais inerentes ao cargo
pretendido ou afirmar, ocultando o que realmente seja ou pense a
respeito das mais variadas matérias de interesse do País como um todo
e que, uma vez empossado, desdiga por palavras e, principalmente, por
atos tudo o que anteriormente dissera ou se comprometera? Possíveis
desdobramentos, providências e punições aplicáveis ao caso.
Atenciosamente. Grato.
chegar a bom termo quanto ao tema questionado. Incorrerá ou não em
crime de falsidade ideológica todo aquele postulante a cargo público
que, através de declarações e não através de documentos, se comprometa
a cumprir os mandamentos e as exigências legais inerentes ao cargo
pretendido ou afirmar, ocultando o que realmente seja ou pense a
respeito das mais variadas matérias de interesse do País como um todo
e que, uma vez empossado, desdiga por palavras e, principalmente, por
atos tudo o que anteriormente dissera ou se comprometera? Possíveis
desdobramentos, providências e punições aplicáveis ao caso.
Atenciosamente. Grato.
Marcelo Gonzaga -
Pirapora-MG
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Senhores,
Sou doutoranda em
Linguística e estou tentando levantar textos ou fontes de consulta de jornalistas
que escreveram na época da ditadura militar, tanto com nomes originais como com
pseudônimos. Ao fazer uma busca pela internet, deparei-me com o nome de Helio
Fernandes que escreve para esse jornal. Ele escrevia naquela época e usava
pseudônimo, o que atenderia ao perfil da minha pesquisa. Porém, não consigo
acessar textos que ele tenha assinado com pseudônimos. Gostaria de que
indicassem fontes para essa consulta. No aguardo, agradeço antecipadamente.
Zeli Miranda Gutierrez Gonzales


