ALCYR CAVALCANTI -
Crise na Petrobras, o prejuízo em 2014 foi de R$21BILHÕES. Comperj e refinaria Abreu e Lima campeões de corrupção.
A Petrobras conseguiu finalmente tornar público os resultados do balanço
financeiro de 2014, com um prejuízo bilionário de R$21bilhões, sendo
que mais de R$6bilhões devido à gatunagem de funcionários, doleiros e
políticos que não honraram a confiança que conquistaram, iludindo seus
eleitores. Para o atual presidente Aldemir Bendine " A gente está com
sentimento de vergonha". Fica uma pergunta : "E nós que pagamos
enxurrada de impostos como ficamos?". A população só quer uma solução:
"Julgamento rápido, isento e cadeia neles".
Tal qual uma novela mexicana, ou nos bons tempos do finado Dias Gomes
uma crítica aos costumes, a crise de uma das maiores empresas
petrolíferas do mundo parece não ter fim e se assemelha a uma imensa
farsa. As acusações vem a conta gotas, em capítulos dando uma sensação
de revolta nos duzentos milhões de brasileiros que não conseguem
compreender a enxurrada de acusações envolvendo políticos, empreiteiras
que conseguiram levar uma das maiores empresas do mundo a uma situação
próximo à falência.
A cada dia um escândalo surge. A gora é o COMPERJ que irrigou a economia
do estado, e atualmente tem deixado prefeituras à mingua, em especial o
município de Itaboraí, que vive dias de abandono, qual uma cidade
fantasma. A cada dia uma nova prisão, sendo a última mais importante a
do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, acusado pelo doleiro Alberto
Youssef, peça chave da Operação Lava-Jato. Políticos influentes como os
presidentes da Câmara Eduardo Cunha e o presidente do Senado Renan
Calheiros. o ex-governador Sérgio Cabral e o atual governador do Estado
do Rio Luiz Fernando Pezão estariam envolvidos. O COMPERJ acumula
prejuízo milionário devido à incompetência ou má fé dos responsáveis
pelo empreendimento. Material adquirido em caráter de emergência
encontra-se sucateado, sem nenhuma utilização, aumentando o prejuízo da
empresa. Para a ex-presidente Graça Foster afastada da empresa, o
Complexo Petroquímico perdeu valor de mercado, atualmente a custo zero.
O COMPERJ encontra-se em um dilema, seja funcionando a pleno vapor, ou
ficando totalmente paralisado, vai dar um imenso prejuízo. Dos trinta
mil operários que trabalhavam no Complexo restam pouco mais de cinco
mil.
