6.9.17

7 DE SETEMBRO SEM NADA O QUE COMEMORAR. NA "ERA TEMER" O DIA DA INDEPENDÊNCIA É DE FATO O DIA DA SUBMISSÃO

ALCYR CAVALCANTI -


Um feriado que já foi de festa, de exaltação á pátria, de orgulho nacional, do crescimento em todos os sentidos, econômico, político, de prestígio internacional de potência global, do orgulho de pertencer ao Grupo dos Brics. Enfim, o Brasil parecia "dar as cartas". Ledo engano.  Nos dias de hoje, nos novos tempos envelhecidos do século XXI Setembro segue Agosto e passa a ser o "Mês de Desgosto". A viagem do "entrega tudo que eu gosto" do presidente Temer foi às vésperas do Dia da Pátria para mostrar sua força e poder dizer "Sou eu que mando, faço tudo que o Meirelles quer, Vou Vender o Brasil e Vou Ser Ovacionado".

Discurso exótico e cheio de trejeitos, com as mãos esvoaçando ao estilo Carmen Miranda o Michel vai falar muito e nada vai dizer, vai ser lamentável, digno de um enterro de indigente.  De fato vai ser ovacionado pelos 500 e poucos "parlamentares" e levar um engradado de ovos sulfúricos naquela cabeçorra mal feita.  Afinal estamos no " Dia da Independência" o Dia da Entrega Total, Real e Absoluta, onde se vende de tudo a qualquer preço, e principalmente em suaves prestações. Enquanto todos aqueles que deram suas vidas para o sonho de um país melhor estão se revolvendo em suas tumbas, em contrapartida a "base aliada" comemora com doses e mais doses de DonPérignon e o belo caviar iraniano Beluga e nós pobres mortais talvez nem cachaça Marimbondo (aquela que morde o fígado) poderemos tomar e bebemorar num belo porre in memorian do Sonho Perdido.

Segunda dia 11/09, um dia depois do feriadão,  o que já não era bom vai conseguir piorar, o Brasil vai de maneira acelerada descer a ladeira econômica, afinal vivemos no Reino da Fantasia, no país do Simulacro e provavelmente iremos exaltar nossa "Independência" nossa soberania, nossas riquezas, nossas reservas que vão sumindo, desaparecendo como desaparece a luz do Sol, quando as sombras da noite escura prevalecem. Mais do que nunca estamos caminhando a passos largos para uma nova "Idade das Trevas" sem nenhuma perspectiva de sair de lá. Na luta de cada dia, com a desorientação calculada e planejada de Brasília não haverá vencedores nem vencidos, todos sairão derrotados.