29.9.14

O NOVO PRESIDENTE DA ABI. O SUSTO COM O EX-DIRETOR DA PETROBRAS, PASSOU A PÂNICO COM O DOLEIRO. DILMA A “ESTADISTA”

HELIO FERNANDES -

Na reta final da campanha presidencial, muitos fatos e acontecimentos que parecem colaterais, mas na verdade são rigorosamente principais. As pesquisas diversas, do IBOPE e do Datafolha, marteladas pelos candidatos e reproduzidas fartamente pelos orgãos de “comunicação amigos”, confundem o cidadão-contribuinte-eleitor. Que não perdeu as duas primeiras características, mas no momento são disputados e seduzidos unicamente como ELEITOR ou ELEITORES.

Faltam sete dias para a eleição, (domingo) três dias para terminar o horário eleitoral. Esse pouco tempo tem que ser utilizado de forma a mais duradoura, estão rigorosamente ligados aos depoimentos do ex-diretor da Petrobras e do doleiro Youssef. Com importância enorme, contestável e inconstratavel.

O fato de Paulo Roberto Costa ter ido para casa, (proposta dos representantes do Ministério Público e da Polícia Federal) assusta muita gente. A conclusão é obvia, até os mais medíocres analistas.

Outro ponto também analisado diariamente no comitê de Dona Dilma: o Ministério Público e a Policia Federal, recusaram inicialmente a proposta do doleiro. Quando viram os documentos, aceitaram.

Rigorosamente verdadeiro: o doleiro fez cão caminho das pedras (Carlos Drummond). E as consequências não terminam com a eleição, no primeiro ou segundo turno. Dona Dilma, dos presidenciáveis, a mais assustada e atemorizada. Ou a única. 

Domingos Meirelles, o notável presidente que a ABI precisava 

A repercussão da grande vitória eleitoral, moral, administrativa, de caráter e autenticidade foi conquistada numa eleição que pode ser chamada de memorável. Até esse repórter, quase impossibilitado de andar, atropelado na Lagoa por uma bicicleta em alta velocidade, me fez compreender a obrigatoriedade de ir votar. E só fui votar, porque conheço Domingos, e sei como ele agirá.

E três palavras ajudaram a minha convicção natural. Domingos Meirelles será o presidente da reconstrução, da recuperação e mais ainda da reconciliação.

É o seu estilo, a sua vida, não tem inimigos. Combatente com duas prioridades. Vencer para cumprir seus compromissos. E unir porque sabe muito bem que desunidos ninguém consegue vitória alguma.

A primeira providencia, coletiva e sem demora, é a reconstrução dupla da ABI. I – Juntar todos em nome da liberdade, da dignidade, da autenticidade, do direito de cada um, exercer e defender a Liberdade, como bem entenderem. Vi nas duas chapas, jornalistas de verdade, que sempre combateram juntos. Amigos deste repórter numa chapa e na outra. Democracia se exerce assim.

Houve uma falta de oposição durante quase o tempo todo da ditadura. Prudente de Moraes Neto, presidente, quem podia fazer oposição a ele? Salvou muita gente da tortura dos cárceres militares. Incluindo Maurício Azêdo, que chegou mais tarde a presidente.

Entre os dois, Barbosa Lima Sobrinho, novamente a pergunta: uniu todos, quem faria oposição a ele? Só queria firmar a Instituição, a profissão, e acima de tudo, a Liberdade individual, contra quem estivesse pela frente. 
A segunda RECONSTRUÇÃO 
Essa é física, material, inadiável e pioneira; belíssimo edifício, projetado pelos três irmãos M Roberto, (Marcelo, Mauricio, Milton) antes do maravilhoso e genial Edifício do então Ministério da Educação (e Saúde), projetado por uma equipe notável de jovens arquitetos.
Pois esse edifício histórico, urbanístico, que representa o que de mais importante existe no centro da cidade, é um monte de ferro velho, nada funciona, foi completamente destruído em anos e anos de displicência, imprudência, descaso, desprezo, desinteresse.
Domingos Meirelles e acredito, toda a ABI, sem que haja divisão e dispersão entre SITUAÇÃO e OPOSIÇÃO, salvará esse patrimônio da cidade, da própria ABI, e de todos os jornalistas. Não estou pedindo que os eleitos se imponham pela arrogância. Os que tiveram menos votos, se afastem por ausência de solidariedade. Todos querem uma ABI que funcione, é isso que vai acontecer.
PS- A propósito do discurso de Dona Dilma na ONU, propondo o “dialogo com os terroristas-extremistas”, escrevi comentando: “O Itamarati em silêncio diante de tanta infelicidade ou imprudência, falando da mais alta tribuna e ouvida pelo mundo inteiro”.
PS2- E concluída: “Que fase a do Itamarati. O chanceler e a alta cúpula deveriam pedir demissão em grupo, repudiando o que disse a presidente do Brasil, praticando crime de lesa-Pátria”.
PS3- Agora quero pedir “desculpas” e ao mesmo tempo dar os “parabéns” ao ministro chanceler pela afirmação publica: “A presidente Dilma é ESTADISTA”. Magistral a identificação e a classificação da presidente.
PS4- Osvaldo Aranha, generoso, que foi chanceler duas vezes, embaixador do Brasil nos EUA (Washington), embaixador na ONU e seu presidente, deve estar vibrando com a presença da Presidente-ESTADISTA, sendo consagrada pelo seu próprio chanceler.
PS5- Não sei se existe Premio Nobel para ESTADISTA. Se não existe, deveria ser criado. Lógico, a primeira GANHADORA seria Dona Dilma, abraçada com seu chanceler. Os dois ganhariam o direito de entrarem na historia. Ela como ESTADISTA, ele como chanceler de uma presidente ESTADISTAS.
PS6- O estado islâmico, lógico não tem representação em lugar algum. Mas já fizeram chegar o Brasil (tem facilidade de transporem fronteiras e oceanos e ameaçarem metrôs de grandes capitais) pedido de envio do discurso da ESTADISTA e do elogio do chanceler.
PS7-Querem divulgar o mais possível e fala de Dona Dilma, a ESTADISTA. E se possível “colar” nos aparelhos de degola ou decapitação, o discurso da ESTADISTA e o elogio “justíssimo” do chanceler do acaso ou do ocaso.
PS8- Entre as honrarias concedidas ao Brasil, duas que a presidente-ESTADISTA não sabia é que o chanceler-reverenciador esqueceu. A ONU funciona num edifício projetado por um brasileiro genial Oscar Niemeyer.
PS9- E o painel mais importante da ONU. É de outro brasileiro genial, Candido Portinari.