HELIO FERNANDES -
Na reta final
da campanha presidencial, muitos fatos e acontecimentos que parecem colaterais,
mas na verdade são rigorosamente principais. As pesquisas diversas, do IBOPE e
do Datafolha, marteladas pelos candidatos e reproduzidas fartamente pelos
orgãos de “comunicação amigos”, confundem o cidadão-contribuinte-eleitor. Que
não perdeu as duas primeiras características, mas no momento são disputados e
seduzidos unicamente como ELEITOR ou ELEITORES.
Faltam sete
dias para a eleição, (domingo) três dias para terminar o horário eleitoral.
Esse pouco tempo tem que ser utilizado de forma a mais duradoura, estão
rigorosamente ligados aos depoimentos do ex-diretor da Petrobras e do doleiro
Youssef. Com importância enorme, contestável e inconstratavel.
O fato de
Paulo Roberto Costa ter ido para casa, (proposta dos representantes do
Ministério Público e da Polícia Federal) assusta muita gente. A conclusão é
obvia, até os mais medíocres analistas.
Outro ponto
também analisado diariamente no comitê de Dona Dilma: o Ministério Público e a
Policia Federal, recusaram inicialmente a proposta do doleiro. Quando viram os
documentos, aceitaram.
Rigorosamente
verdadeiro: o doleiro fez cão caminho das pedras (Carlos Drummond). E as
consequências não terminam com a eleição, no primeiro ou segundo turno. Dona
Dilma, dos presidenciáveis, a mais assustada e atemorizada. Ou a única.
Domingos Meirelles, o notável
presidente que a ABI precisava
A repercussão
da grande vitória eleitoral, moral, administrativa, de caráter e autenticidade
foi conquistada numa eleição que pode ser chamada de memorável. Até esse
repórter, quase impossibilitado de andar, atropelado na Lagoa por uma bicicleta
em alta velocidade, me fez compreender a obrigatoriedade de ir votar. E só fui
votar, porque conheço Domingos, e sei como ele agirá.
E três
palavras ajudaram a minha convicção natural. Domingos Meirelles será o
presidente da reconstrução, da recuperação e mais ainda da reconciliação.
É o seu
estilo, a sua vida, não tem inimigos. Combatente com duas prioridades. Vencer
para cumprir seus compromissos. E unir porque sabe muito bem que desunidos
ninguém consegue vitória alguma.
A primeira
providencia, coletiva e sem demora, é a reconstrução dupla da ABI. I – Juntar
todos em nome da liberdade, da dignidade, da autenticidade, do direito de cada
um, exercer e defender a Liberdade, como bem entenderem. Vi nas duas chapas,
jornalistas de verdade, que sempre combateram juntos. Amigos deste repórter
numa chapa e na outra. Democracia se exerce assim.
Houve uma
falta de oposição durante quase o tempo todo da ditadura. Prudente de Moraes
Neto, presidente, quem podia fazer oposição a ele? Salvou muita gente da tortura
dos cárceres militares. Incluindo Maurício Azêdo, que chegou mais tarde a
presidente.
Entre os
dois, Barbosa Lima Sobrinho, novamente a pergunta: uniu todos, quem faria
oposição a ele? Só queria firmar a Instituição, a profissão, e acima de tudo, a
Liberdade individual, contra quem estivesse pela frente.
A segunda RECONSTRUÇÃO
Essa é física, material, inadiável e pioneira;
belíssimo edifício, projetado pelos três irmãos M Roberto, (Marcelo, Mauricio,
Milton) antes do maravilhoso e genial Edifício do então Ministério da Educação
(e Saúde), projetado por uma equipe notável de jovens arquitetos.
Pois esse edifício histórico, urbanístico, que
representa o que de mais importante existe no centro da cidade, é um monte de
ferro velho, nada funciona, foi completamente destruído em anos e anos de
displicência, imprudência, descaso, desprezo, desinteresse.
Domingos Meirelles e acredito, toda a ABI, sem que
haja divisão e dispersão entre SITUAÇÃO e OPOSIÇÃO, salvará esse patrimônio da
cidade, da própria ABI, e de todos os jornalistas. Não estou pedindo que os
eleitos se imponham pela arrogância. Os que tiveram menos votos, se afastem por
ausência de solidariedade. Todos querem uma ABI que funcione, é isso que vai
acontecer.
PS- A propósito do discurso de Dona Dilma na ONU,
propondo o “dialogo com os terroristas-extremistas”, escrevi comentando: “O
Itamarati em silêncio diante de tanta infelicidade ou imprudência, falando da
mais alta tribuna e ouvida pelo mundo inteiro”.
PS2- E concluída: “Que fase a do Itamarati. O
chanceler e a alta cúpula deveriam pedir demissão em grupo, repudiando o que
disse a presidente do Brasil, praticando crime de lesa-Pátria”.
PS3- Agora quero pedir “desculpas” e ao mesmo tempo
dar os “parabéns” ao ministro chanceler pela afirmação publica: “A presidente
Dilma é ESTADISTA”. Magistral a identificação e a classificação da presidente.
PS4- Osvaldo Aranha, generoso, que foi chanceler
duas vezes, embaixador do Brasil nos EUA (Washington), embaixador na ONU e seu
presidente, deve estar vibrando com a presença da Presidente-ESTADISTA, sendo
consagrada pelo seu próprio chanceler.
PS5- Não sei se existe Premio Nobel para ESTADISTA.
Se não existe, deveria ser criado. Lógico, a primeira GANHADORA seria Dona
Dilma, abraçada com seu chanceler. Os dois ganhariam o direito de entrarem na
historia. Ela como ESTADISTA, ele como chanceler de uma presidente ESTADISTAS.
PS6- O estado islâmico, lógico não tem
representação em lugar algum. Mas já fizeram chegar o Brasil (tem facilidade de
transporem fronteiras e oceanos e ameaçarem metrôs de grandes capitais) pedido
de envio do discurso da ESTADISTA e do elogio do chanceler.
PS7-Querem divulgar o mais possível e fala de Dona
Dilma, a ESTADISTA. E se possível “colar” nos aparelhos de degola ou
decapitação, o discurso da ESTADISTA e o elogio “justíssimo” do chanceler do
acaso ou do ocaso.
PS8- Entre as honrarias concedidas ao Brasil, duas
que a presidente-ESTADISTA não sabia é que o chanceler-reverenciador esqueceu.
A ONU funciona num edifício projetado por um brasileiro genial Oscar Niemeyer.
PS9- E o painel mais importante da ONU. É de outro
brasileiro genial, Candido Portinari.